Seguimos na quarentena, contando os dias sem saber quando termina.
Redação Publicado em 29/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 08h25
Seguimos na quarentena, contando os dias sem saber quando termina.
Pior do que a falta de sol e vitamina D, é a nossa sensação de impotência perante nosso inimigo invisível. Contra ele pouco podemos fazer, e todos de alguma forma são vítimas, alguns setores da economia adoecem mais do que outros. Não quero noticiar o obvio, e sim colocar em perspectiva alguns fatos. O setor de entretenimento e hospitalidade será senão o último, um dos últimos a se recuperar no pós-pandemia. Apesar do robusto número de empregos e faturamento, é dependente da interação social e poucas serão as medidas adotadas que terão efeito rápido para que seu funcionamento se reestabeleça. Além disso, sabemos que depois que tudo acalmar, o bolso das pessoas não estarão gordinhos e uma das primeiras coisas que cortaremos é a diversão, fato.
Podemos conversar por horas sobre efetividade das medidas tomadas pelo poder público e a necessidade de distanciamento social, esse assunto já se esgotou e hoje estamos aqui. Quero falar sobre daqui para frente. Sabemos que os restaurantes não sobrevivem de delivery, que os Hotéis não vivem de especular ocupações futuras e que os shows e festas através de Lives no Youtube são bacanas na quarentena, mas também queremos sair!
Assim a pergunta que fica é: como este setor vai conseguir retomar as atividades? Bom, uma coisa é certa, além das medidas já apresentadas pelo governo federal, que ajudam, mas nem de longe são suficientes, acredito que os municípios e estados deverão fazer sua lição de casa também.
Nenhum empresário gosta de depender da mamãe, muito menos a mamãe governo, que sempre foi madrasta. Também não adianta acesso a crédito com juros salgados como estamos vendo no mercado. Se este setor é necessário para vida em sociedade, para geração de empregos, e claro para gerar impostos, vamos ter que olhar para ele com seriedade e atenção. Não vejo num curto espaço de tempo medidas mais efetivas do que uma isenção de impostos até se restabelecer. Este setor não quer depender de ninguém, nunca foi de mamar em lugar nenhum e nem teve grande incentivo para existir, porém uma isenção de impostos faria com que o empresário do setor (um kamikaze por natureza) volte a acreditar e investir novamente, resgatar suas forças e criatividade e quem sabe tornar este setor atrativo para investidores que tradicionalmente não olhariam para o lado de cá! Calma mamãe, não queremos isenção para sempre, apenas por um período.
CLAUDIO G. LOUREIRO NUNES, é CEO da Tamboré Capital e novo Colunista do Diário de S. Paulo. Graduado em comunicação e marketing pela FAAP, Pós-Graduado em Finanças no Insper e bacharel em Administração pela Universidade Metropolitana da Florida, EUA. É especialista em Marketing e Gestão de Negócios, responsável pela abertura de importantes operações de hospitalidade e gastronomia no Brasil como TGI FRIDAYS.
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