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Cães voluntários interagem com alunos em terapia lúdica desenvolvida pela Apae

Brincadeiras, truques, pelos e muito carinho. Os alunos da Apae de Bauru (SP) contam com o trabalho de cães voluntários em uma atividade lúdica que contribui

Cães voluntários interagem com alunos em terapia lúdica desenvolvida pela Apae
Cães voluntários interagem com alunos em terapia lúdica desenvolvida pela Apae

Redação Publicado em 13/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h47


Manu é uma das cadelas voluntárias do projeto Pet Terapia da Apae Bauru (Foto: Tiago de Moraes / G1)

Manu é uma das cadelas voluntárias do projeto Pet Terapia da Apae Bauru (Foto: Tiago de Moraes / G1)

Brincadeiras, truques, pelos e muito carinho. Os alunos da Apae de Bauru (SP) contam com o trabalho de cães voluntários em uma atividade lúdica que contribui para divertir e estimular os alunos.

Manu, Nala e Chico são os três animais que participam do projeto “Pet Terapia”, criado em 2010. Cada um deles acompanha uma sessão com um grupo de 8 a 12 alunos, com atividades que consistem em cumprimentar o cão, carinhos, escovar os pelos, dar petiscos e brincar.

“O principal objetivo é estimular por meio do contato com os animais. Por meio das brincadeiras com eles, os alunos estimulam a parte sensorial, a interação comunicativa, do contato, melhora a interação social. Ou seja, o animal é um coterapeuta, pois nos ajuda a desenvolver as habilidades com os alunos, sempre apoiando o trabalho com o professor”, explica a fonoaudióloga Silvia Marta de Moura e Silva, responsável pelo projeto.

Silvia (ao centro) incentiva os alunos a tocar, brincar e interagir com o cão voluntário (Foto: Tiago de Moraes / G1)

Silvia (ao centro) incentiva os alunos a tocar, brincar e interagir com o cão voluntário (Foto: Tiago de Moraes / G1)

Silvia explica que os animais foram adestrados também por um voluntário e passaram por avaliação antes de entrar em contato com os alunos. São atendidos por meio da Pet Terapia, pessoas com deficiência intelectual, deficiências múltiplas e também alunos diagnosticados com transtornos do espectro autista.

“São animais saudáveis, passam por um adestrador, que é voluntário, para ver se o animal é tolerante com crianças e se está com a carteira de vacinação em dia”, afirma a fonoaudióloga que pontua sobre a recepção dos alunos. “Eles adoram e esperam ansiosamente o dia da aula para estarem os cachorros. A presença deles melhora o ambiente”.

Criado em 2010, projeto Pet Terapia ajuda alunos da Apae Bauru a se expressar melhor, além de estimular os sentidos como o tato (Foto: Divulgação)

Criado em 2010, projeto Pet Terapia ajuda alunos da Apae Bauru a se expressar melhor, além de estimular os sentidos como o tato (Foto: Divulgação)

De acordo com a professora Mirian Gregório de Oliveira, a terapia lúdica contribui também na melhoria da comunicação alternativa dos alunos. “Além da estimulação, proporciona o aumento do vocabulário, melhora da interação, além da autoestima dos alunos. Os alunos aprendem a expressar melhor os sentimentos”.

“Temos crianças com a atividade cognitiva muito afetada e com os estímulos vindos da interação com os bichos, o resultado é bastante gratificante. É vida ajudando vidas. Para mim é muito motivador”, completa Silvia.

Aulas com os cães são realizadas uma vez por semana com grupos de 8 a 12 alunos em Bauru (Foto: Divulgação)

Aulas com os cães são realizadas uma vez por semana com grupos de 8 a 12 alunos em Bauru (Foto: Divulgação)

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