Ministro Raul Jungmann promete redução de 3,5% no número de homicídios no Brasil
Redação Publicado em 26/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h33
Ministro Raul Jungmann promete redução de 3,5% no número de homicídios no Brasil
O Brasil terá uma meta de redução de homicídios a partir do ano que vem, segundo o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann.
A declaração foi dada nesta quarta-feira (26), durante entrevista coletiva sobre o balanço da Operação Midas, que prende autores de crimes como roubo e latrocínio em 25 estados e no DF. Até as 11h, foram cumpridos 273 mandados de prisão preventiva (leia mais abaixo)
“O Brasil está assumindo e propondo aos estados, e é preciso que todos participem, de uma redução de 3,5% dos homicídios. Como os homicídios vinham crescendo 4% ao ano, se nós conseguirmos a redução até 2019 de 3,5%, nós teríamos reduzido 7,5% os crimes”, afirmou.
No ano passado, o país registrou 59.103 mortes violentas: homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Na entrevista, Jungmann classificou o Brasil como “campeão absoluto de homicídios no mundo”.
A meta será referendada em 22 de outubro, durante reunião do Conselho Nacional do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). “Só é possível propor uma meta nacional como essa a partir do Susp, que está integrando todos os estados”, disse Jungmann.
Durante a entrevista, o Ministério da Segurança Pública apresentou o primeiro balanço da Operação Midas, iniciada nesta quarta-feira em 25 estados e no Distrito Federal – apenas Amazonas não participa da operação.
A principal meta, segundo Jungmann, é cumprir prisões preventivas de autores de crimes contra o patrimônio.
Até as 11h desta quarta, 3.745 policiais civis haviam participado da operação. O balanço era o seguinte:
A Operação Midas continuará até o fim desta quinta-feira. Os números finais serão divulgados na sexta-feira (28).
Esta é a terceira operação deflagrada a partir de uma parceria de todas as polícias civis do país e coordenada pelo Ministério da Segurança Pública. A primeira, Luz da Infância, combateu crimes de pedofilia, e a segunda, Cronos, teve foco no crime de feminicídio.
Segundo Jungmann, as operações têm sido lançadas de forma simultânea em todo o país para “mostrar a coordenação [das polícias civil] e os ganhos dessa coordenação”.
“Com a operação, nossa meta é tirar de circulação as pessoas que causam sensação de insegurança muito grande à população”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil, Emerson Wendt.
— Foto: TV Globo/Reprodução
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