Diário de São Paulo
Siga-nos

Bolsonaro diz que não prorrogará intervenção federal na segurança pública do Rio

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (30) que seu governo não irá prorrogar a intervenção federal na Segurança Público do Rio de

Bolsonaro diz que não prorrogará intervenção federal na segurança pública do Rio
Bolsonaro diz que não prorrogará intervenção federal na segurança pública do Rio

Redação Publicado em 30/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h11


Presidente eleito sugeriu que poderá manter decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Se intervenção for mantida, Congresso não poderá aprovar emendas à Constituição.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (30) que seu governo não irá prorrogar a intervenção federal na Segurança Público do Rio de Janeiro. No entanto, sugeriu que poderá manter a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que garantiria a presença das Forças de Segurança no estado.

“Eu assumindo não prorrogarei [a intervenção federal no Rio de Janeiro]. Se quiserem falar em GLO, eu vou depender do parlamento para assinar a GLO”, disse Bolsonaro.

A medida vai ao encontro do que propõe o governador eleito no Rio, Wilson Witzel (PSC). No dia 19 de novembro, logo após se encontrar com o interventor federal general Walter Braga Netto, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), Witzel deu como certo o fim da intervenção a partir de janeiro e falou que pretende pedir ao governo federal a prorrogação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem por mais dez meses.

Para o governo federal, manter a intervenção impediria a aplicação de mudanças na estutura do país que dependam de emendas constitucionais, as chamadas PECs. Isso porque se há uma intervenção federal em curso, o Congresso fica impedido de alterar a Constituição.

O presidente eleito cumpriu agenda em Guaratinguetá, São Paulo pela manhã e na tarde desta sexta visitará o Santuário Nacional de Aparecida.

Ainda nesta sexta-feira, Bolsonaro voltou a falar que pretende estabelecer meios para que os agentes de segurança não sejam penalizados por crimes cometidos durante a atuação profissional.

“Eu quero uma retaguarda jurídica para as pessoas que fazem a segurança em nosso Brasil. Não posso permitir que o integrante das forças armadas, da polícia militar, da polícia federal, entre outros, após o cumprimento da missão responda um processo. Devemos sim ter segurança jurídica, caso contrário, como presidente, não serei irresponsável de botar nossos homens e mulheres na rua para, após o cumprimento da missão, serem processados”, reiterou Bolsonaro

Compartilhe  

últimas notícias