O ano passado não foi bom para os donos das maiores fortunas do mundo, revela relatório “O efeito bilionário”, elaborado pelo banco suíço UBS e pela
Redação Publicado em 03/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 14h16
O ano passado não foi bom para os donos das maiores fortunas do mundo, revela relatório “O efeito bilionário”, elaborado pelo banco suíço UBS e pela consultoria PwC. No total, os bilionários perderam US$ 388 bilhões em 2018, a primeira queda registrada desde 2015, e o seleto grupo perdeu 57 integrantes, fechando o ano com 2.101 pessoas com mais de um bilhão de dólares. No Brasil , mesmo com a crise econômica, o número de bilionários cresceu de 42 para 58, e a fortuna conjunta deles aumentou de US$ 176,7 bilhões para US$ 179,7 bilhões.
Mesmo com as perdas, os 2.101 bilionários possuíam em 2018, juntos, US$ 8,5 trilhões. Isso representa 10% do produto interno bruto de todo o planeta em 2018, que foi de US$ 85,8 trilhões, segundo o Banco Mundial. A queda no ano passado, de 4,3%, foi a primeira desde 2013. No período, entre 2013 e 2018, a fortuna dos bilionários cresceu 34,5%.
“O boom bilionário nos últimos cinco anos sofreu uma correção natural”, afirmou o diretor de gerenciamento de fortunas do UBS, Josef Stadler, justificando o ajuste a “mudanças e oscilações nas bolsas de valores devido à incerteza geopolítica”.
No caso, essa incerteza é a guerra comercial iniciada por Washington contra Pequim no ano passado, que continua sem solução. Segundo o relatório, as maiores perdas aconteceram na Ásia, sobretudo na China , que perdeu 48 bilionários ano passado, restando 325 pessoas donas de mais de US$ 1 bilhão. A riqueza dos bilionários chineses diminuiu 12,3%, sendo que metade desta queda se deve à depreciação do yuan frente ao dólar.
Mesmo assim, a região da Ásia-Pacífico concentra o maior número de bilionários, com 754, frente a 749 bilionários nas Américas e 598 na Europa e Leste Europeu. Os bilionários asiáticos somam fortuna de US$ 2,5 bilhões, enquanto europeus têm US$ 2,4 bilhões e americanos, US$ 3,6 bilhões.
O relatório destaca os “empreendedores da tecnologia, que estão injetando dinamismo na economia global, além do seu próprio setor. Não é por acidente que a tecnologia foi a única indústria onde os bilionários aumentaram suas riquezas em 2018, em 3,4%, para US$ 1,3 trilhão. Suas fortunas quase dobraram nos últimos cinco anos, crescendo 91,4%. Empreendedores de software, internet e equipamentos eletrônicos construíram negócios poderosos ao longo dos últimos 30 anos. Entretanto, pioneiros liderando o futuro de subsetores como comércio eletrônico, fintechs, aplicativos de motoristas e sistemas de dados estão crescendo rápido”.
Os EUA continuam como o país com o maior número de bilionários, com 607 pessoas que somam US$ 3,1 trilhões em riquezas. A China, mesmo com a queda em 2018, segue logo atrás, com 325 bilionários, com US$ 982 bilhões.
“Mas vendo ao longo de cinco anos, 2018 foi apenas um buraco na estrada”, diz o relatório. “Os empreendedores da China emergiram rapidamente para se tornarem o segundo maior grupo de bilionários neste período, ultrapassando a Rússia. Suas riquezas triplicaram, crescendo 202,6%. No fim de 2018, a China era lar de quase um oitavo de toda a riqueza dos bilionários de todo o mundo”.
Por iG
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