O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu ontem (4) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para tratar sobre a judicialização da
Redação Publicado em 05/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h03
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu ontem (4) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para tratar sobre a judicialização da saúde.
Em julho, Fux determinou que o governo federal garanta o fornecimento do medicamento Zolgensma para uma criança com Amiotrofia Muscular Espinhal Tipo 2 (AME). O remédio custa cerca de R$ 2 milhões no Brasil. Acompanhado do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, Queiroga entregou memorais com o posicionamento do Ministério da Saúde sobre os remédios para doenças raras.
De acordo com o ministro da Saúde, a judicialização da saúde inverte prioridades e onera o sistema público de saúde.
“São medicamentos de altíssimo custo. É uma pauta sensível, nós nos sensibilizamos com essas crianças, com seus familiares, mas nós temos que ter a certeza de estar oferecendo uma politica pública que traga resultados, que sejam capazes de melhorar a vida dessas crianças”, afirmou.
Em entrevista após a reunião, Queiroga também defendeu a portaria do Ministério do Trabalho que impede demissão de quem não tomou vacina contra a covid-19. O objetivo é impedir demissões, segundo o ministro.
“Penso que é neste sentido que o Ministério da Saúde se manifesta. O Ministério da Saúde historicamente pugnou pela defesa do emprego. Então, nós achamos muito drástico demitir pessoas porque elas não quiseram se vacinar”, afirmou.
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Agência Brasil
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