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Pandemia

Crianças de 6 meses a 4 anos: Ministério da Saúde aprova vacina da Pfizer contra a Covid-19 para essa faixa etária

A medida foi anunciada na tarde desta terça-feira (27)

A pasta alerta que crianças que tomaram a CoronaVac não podem ser imaunizar com Pfizer - Imagem: Freepik
A pasta alerta que crianças que tomaram a CoronaVac não podem ser imaunizar com Pfizer - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 27/12/2022, às 16h16


O Ministério da Saúde anunciou que vai ampliar a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para todos os bebês e crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses.

A decisão foi divulgada em uma nota técnica, assinada no dia 23 pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A medida foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que se mostrou favorável à vacina contra a Covid-19 para todas as crianças de 6 meses a 4 anos, com ou sem comorbidades, no início de dezembro.

Antes dessa mudança, o Governo Federal havia distribuído as primeiras doses da chamada "Pfizer Baby" apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade;

A vacina foi aprovada pela Anvisa em setembro para todas as crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses, sem restrição de aplicação. Com a nova decisão, a aplicação do imunizante vai ser estendido pelo país.

Como a aplicação vai funcionar?

O Ministério da Saúde recomenda que a ampliação da "Pfizer Baby" deve ser feita gradualmente, tendo como prioridade as crianças com comorbidades.

Para os menores que não apresentam comorbidades, a vacina deve ser usada de acordo com a faixa etária:

  • crianças de 6 meses a menores de 1 ano;
  • crianças de 1 a 2 anos;
  • crianças com 3 anos;
  • crianças com 4 anos de idade.

"Considerando o quantitativo de vacinas existentes, recomenda-se que todos os esforços sejam envidados para que seja garantida inicialmente a vacinação de crianças com comorbidades e a inclusão paulatina dos demais grupos etários, de acordo com a disponibilidade de vacinas nos estados, Distrito Federal e municípios, e que a vacinação vá avançando à medida que houver disponibilização de vacinas pelo Ministério da Saúde", explica o documento.

Por outro lado, a pasta reforça que as crianças de 3 e 4 anos de idade que tomaram primeira dose da Coronavac devem completar o esquema vacinal (segunda dose) com a Coronavac, e não com a Pfizer Baby.

O Ministério da Saúde também destacou que foram feitas mudanças no intervalo de aplicação das três doses da Pfizer Baby.

O PNI recomenda que as duas primeiras doses sejam aplicadas com um intervalo de quatro semanas, ao invés de três semanas, como é proposto pelo laboratório fabricante da vacina. Já a terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda.

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