Cerca de 18 médicos voluntários embarcaram neste sábado (13) a Manaus para trabalhar na UTI do Hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, e ajudar no
Redação Publicado em 13/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h08
Cerca de 18 médicos voluntários embarcaram neste sábado (13) a Manaus para trabalhar na UTI do Hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, e ajudar no enfrentamento à crise sanitária instalada no Amazonas.
A ação é da Associação Médica Brasileira, que já tinha enviado seis profissionais na semana passada.
O estado enfrenta a segunda onda da Covid-19, e alcançou tristes recordes de mortes, casos e internações por Covid-19 no mês de janeiro e sofre, também, com a falta de médicos.
O sistema de saúde entrou em colapso por superlotação e falta de oxigênio, e pacientes com Covid estão sendo transferidos para atendimento em outros estados.
Até esta sexta (12), mais de 9,7 mil pessoas morreram com Covid no Amazonas, desde o começo da pandemia.
Um dos profissionais que já está no local afirma que a situação é de bastante delicada e reflexo do colapso vivido em janeiro provocado pela falta de oxigênio.
“O que a gente tem visto são pacientes bastante graves aqui na UTI que a gente está ajudando. A gente teve a oportunidade de conversar com doutor Wagner, que é o [médico] intensivista responsável pela unidade, e ele passou o que ele sente em relação aos pacientes. Muito desses pacientes graves ainda são rescaldo daqueles dias de caos. Talvez eles não estivessem tão graves se o sistema não tivesse colapsado”, afirmou Matheus Felizolla.
A médica Camila Sérvulo faz parte do grupo que embarcou ao meio-dia para Manaus e contou à GloboNews sobre a decisão de se voluntariar.
“Foi pela solidariedade, e a gente sabia que os médicos de lá estavam super cansados também. (…) Vamos ajudar e dar nosso máximo lá.”
Diante do cenário crítico, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajou ao Amazonas nesta sexta (12) e deve cumprir agenda na capital amazonense até quarta-feira (17).
A previsão é a de que ele se reúna com o governador Wilson Lima, prefeitos, visite as obras das usinas de oxigênio e supervisione as equipes do Ministério da Saúde que prestam apoio, por exemplo, à transferência de pacientes para outros estados.
Pazuello é alvo de inquérito que investiga se houve omissão do ministro em relação à crise sanitária no Amazonas. Na semana passada, ele prestou depoimento à Polícia Federal.
O inquérito foi aberto por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.
No pedido do inquérito, a PGR argumentou que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas ainda em dezembro, mas só enviou representantes ao estado em janeiro deste ano.
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Fonte: G1 – Globo.
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