Além de ajudar no controle da gastrite, a fruta conta com muitas vantagens para seu bem-estar
Ana Rodrigues Publicado em 31/01/2024, às 09h36
A gastrite é uma condição muito comum no Brasil. Trata-se de uma inflamação do revestimento interno do estômago e pode ser decorrente de vários fatores, sendo os principais estresse, uso exagerado de medicamentos e anti-inflamatórios, infecção por H. pylori, ingestão em excesso de cafeína e bebidas alcoólicas e até mesmo, distúrbios dos sistema imunológico.
Segundo o Metrópoles, o quadro ainda pode prejudicar o processo digestivo e causar sintomas como gases, estufamento, refluxo, plenitude gástrica (sensação de saciedade constante) e dor na parte superior da barriga. Devido essas particularidades, o ajuste na dieta é primordial para o tratamento. E, adicionar alguns alimentos à rotina pode ser crucial.
No grupo das frutas, existe uma, em especial, que é considerada a queridinha no combate à gastrite, já que tem características medicinais importantes: a graviola.
Sendo uma boa fonte de antioxidantes e fibras naturais, que previnem o desenvolvimento de doenças, ela beneficia a saúde digestiva. Em 100g desse alimento, contém apenas 66 calorias, isentas de gordura.
Fora que, contém um alto teor de vitamina C, que ajuda na defesa do organismo e a manter-se hidratado, reduzindo a retenção de líquidos. E ainda mais: ela pode ser considerada antibacteriana, devido à presença de antraquinonas, que ajudam contra o crescimento bacteriano.
A fibra presente na graviola fruta colabora com o bom funcionamento do sistema digestivo, pois regula o trânsito intestinal e mantém a microbiota saudável. Fora que, uma característica muito importante é o efeito emoliente, que amolece o trato digestivo, oferecendo vantagens para quem sofre de gastrite.
Para comer a graviola, vale sim contar com a criatividade, já que tanto a fruta, quanto a casca, a raiz e até mesmo as folhas podem ser aproveitadas. Com uma boa versatilidade, versões como sucos, shakes e chás também são bem-vindas.
Lembrando que as sementes devem ser evitadas por conter a presença de uma neurotoxina. E, para grávidas e lactantes, o consumo deve ser orientado por profissionais qualificados, pois as propriedades podem afetar a qualidade do leite.
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