A pesquisa mostrou uma alternativa caseira, feita de alecrim que pode ser mais eficaz que a água sanitária
Ana Rodrigues Publicado em 15/02/2024, às 10h54
Uma das formas mais eficientes de controlar os casos de dengue é impedir que o Aedes Aegypti se reproduza. Em uma pesquisa feita no Distrito Federal indicou que, uma alternativa caseira, feita com alecrim, pode ser mais eficaz que a água sanitária para matar as larvas do inseto.
Segundo o Metrópoles, em um estudo feito no Centro Universitário de Brasília (Ceub) em 2023 foi indicado que o extrato feito com a planta pode funcionar como larvicida para a prevenção da dengue. A mistura é produzida com 200 gramas de alecrim macerado (sendo ele seco ou fresco) para cada litro de álcool etílico 92% ou 96%. O líquido deve ser conservado protegido da luz e do calor.
Na pesquisa foram utilizadas larvas em estágio de desenvolvimento 3, cerca de dois dias antes de se tornarem adultas. Uma parte delas foi exposta à mistura de álcool e alecrim, enquanto a outra recebeu água sanitária. Um terceiro grupo - usado como controle -, não recebeu nenhum tipo de larvicida.
O estudo demonstrou que o extrato de alecrim é mais eficaz que o controle feito tradicionalmente com cândida. Durante as primeiras 12 horas após a aplicação, ele matou 85% das larvas do mosquito, enquanto a dose de água sanitária, teve uma eficácia de 78%.
A bióloga Francislete Melo, orientadora do projeto, explicou que o extrato é rico em compostos fenólicos, conhecidos por suas propriedades larvicidas. Ela ainda recomendou usar o extrato de alecrim nos ralos de pia e chuveiros, assim como nos pratinhos de plantas.
A mistura, porém, não é repelente. O que comprovamos foi a morte das larvas, não o uso para afastar o mosquito adulto", afirmou.
A mistura precisa ficar cerca de sete dias em conserva antes de ser utilizada. A luz pode oxidar o extrato - por isso, caso a garrafa for transparente, é necessário envolvê-la em papel alumínio.
O álcool fica esverdeado depois de uma semana e o resto das folhas embebidas ali fica amarelado. Aí é possível coar a mistura, descartando as folhas, e usar esse líquido concentrado. A segunda etapa é deixar o álcool aberto, evaporando, de quatro a cinco dias, o que gera um extrato mais grosso. O que sobra é cerca de 25 ml para cada litro", explicou a estudante de biologia Clerrane Santana, uma das autoras da pesquisa.
A recomendação é aplicar cerca de 5 ml da mistura em cada reservatório de água, para assim, impedir que o mosquito chegue à sua fase adulta.
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