A compra emergencial internacional de 9 milhões de medicamentos do chamado "kit intubação" anunciada em abril pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
Redação Publicado em 26/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h55
A compra emergencial internacional de 9 milhões de medicamentos do chamado “kit intubação” anunciada em abril pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ainda não foi finalizada. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o processo está em andamento.
O kit é composto por sedativos e neurobloqueadores que são essenciais para a ventilação mecânica de pacientes com Covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Nesta segunda-feira (24), a Santa Casa de Araraquara, no interior do estado, suspendeu procedimentos não urgentes por conta da falta de “kit intubação”.
No dia 13 de abril, o governador de São Paulo afirmou que o governo federal não estava oferecendo a distribuição adequada para os estados e anunciou a compra internacional emergencial para que os hospitais não ficassem sem estoque.
Durante o pico de internações pela doença, em março, o país passou por uma crise de desabastecimento desses insumos. Na época, o Ministério da Saúde determinou a requisição administrativa desses medicamentos.
“Nenhum fabricante do país pode vender ao setor público ou privado os medicamentos para intubação. O que é um absurdo numa circunstância como essa, dado o fato que, até então, eram os governos estaduais e os hospitais privados que faziam essas compras”, disse Doria em 13 de abril.
A gestão estadual afirmou que a compra internacional seria realizada nos próximos dias para “garantir um período de 30 a 40 dias desses materiais para os hospitais municipais, estaduais e filantrópicos.”
O chamamento público para a apresentação de cotação de preços para aproximadamente 9 milhões de medicamentos foi publicado no Diário Oficial do estado em 27 de abril. Empresas nacionais e internacionais poderiam enviar as propostas até 30 de abril.
Nesta terça-feira (25), o G1 questionou a Secretaria Estadual da Saúde sobre o resultado da compra. Em nota, a pasta afirmou que os trâmites para a compra emergencial internacional ainda estavam em andamento, mas não deu previsão sobre a finalização do processo.
A pasta disse ainda que “tem feito pequenas aquisições no cenário nacional e remanejamentos entre hospitais das regionais de saúde visando manter o atendimento da população”.
A gestão estadual voltou a criticar o governo federal, afirmando que o Ministério da Saúde entregou apenas 469,2 mil (16,7%) dos 2,7 milhões de medicamentos solicitados pelo estado para o mês de maio.
“A requisição administrativa desses itens pelo Ministério, somada ao aumento da demanda de internação em todo país e à dificuldade de fornecimento pelos fabricantes e distribuidores tem prejudicado o reabastecimento da rede e tentativas de compras realizadas diretamente pelos serviços. […] A pasta reitera a importância de providências para que o SUS consiga manter a assistência à população”, diz a nota.
O Ministério da Saúde afirmou que acompanha semanalmente a disponibilidade de medicamentos de intubação em todo o Brasil e que envia informações da indústria para que estados possam realizar as aquisições.
“Neste ano, para São Paulo, foram distribuídos mais de 1 milhão de medicamentos – entre os dias 22 e 23 de maio, foram entregues no estado 118,9 mil unidades desses insumos. Novas remessas estão previstas para serem entregues nas próximas semanas”, disse em nota.
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G1
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