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Cidades da Grande SP registram ao menos 2.981 funcionários públicos afastados com Covid-19 ou gripe

Pelo menos 2.981 funcionários públicos estão afastados com Covid-19 ou gripe em 18 cidades da região metropolitana de São Paulo, de acordo com levantamento da

Cidades da Grande SP registram ao menos 2.981 funcionários públicos afastados com Covid-19 ou gripe
Cidades da Grande SP registram ao menos 2.981 funcionários públicos afastados com Covid-19 ou gripe

Redação Publicado em 12/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h39


Após cidade de SP que tem 1.585 servidores afastados, Osasco lidera com 432 casos. Levantamento foi realizado pela TV Globo com 18 cidades da região metropolitana.

Pelo menos 2.981 funcionários públicos estão afastados com Covid-19 ou gripe em 18 cidades da região metropolitana de São Paulo, de acordo com levantamento da TV Globo.

Dos 39 municípios da Grande São Paulo, 17 responderam aos questionamento da reportagem e a cidade de São Paulo informou que ainda vai atualizar os números, mas que contabiliza 1.585 funcionários afastados até dia 6 de janeiro.

Veja a relação de servidores afastados em cada cidade:

  • Osasco: 432
  • Mauá: 176
  • Itaquaquecetuba: 120
  • Diadema: 88
  • Embu das Artes: 76
  • São Bernardo do Campo: 74
  • Barueri: 74
  • Mogi das Cruzes: 65
  • Itapevi: 61
  • Santo André: 52
  • Suzano: 45
  • Ribeirão Pires: 33
  • Itapecerica da Serra: 30
  • Franco da Rocha: 30
  • Rio Grande da Serra: 18
  • Poá: 13
  • Mairiporã: 9
  • São Paulo: 1.585
Cidades da Grande SP têm funcionários afastados por Covid-19 ou gripe — Foto: Reprodução TV Globo

Cidades da Grande SP têm funcionários afastados por Covid-19 ou gripe — Foto: Reprodução TV Globo

Capital paulista

Segundo dados da própria prefeitura, em 9 de dezembro do ano passado, a cidade tinha 90 profissionais afastados pela doença – entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro de 2022, já eram 269 registros, um crescimento de 198,8%.

O quadro em relação aos profissionais da rede pública que foram afastados por outras síndromes gripais, como Influenza, não é muito diferente. No mesmo período de comparação, os registros passaram de 502 para 1.209, um aumento de 140,8%. Considerando todas as causas de afastamento, a cidade de São Paulo tinha até o dia 6 de janeiro 1.585 profissionais de saúde da rede pública longe das suas atividades. Além disso, 107 dos profissionais de saúde da capital morreram desde o início da pandemia da Covid-19.

Na UBS Jardim Tietê 2, na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, não tem médico desde o início deste ano. Na unidade há apenas profissionais de enfermagem. Os pacientes também reclamaram de falta de medicação.

“É lamentável o jeito que se encontra o nosso posto de saúde. Eu tô com o exame do meu médico, ele pegou coronavírus e não tem médico para mostrar. Está mais ou menos um mês sem médico”, lamentou um senhor que reside na região.

“A gente só passa com a enfermagem, só tinha duas médicas que estão afastadas com Covid”, lamentou uma paciente.

As categorias de médicos e enfermeiros têm questionado as decisões recentes da Prefeitura de São Paulo e diz que a contratação de 280 profissionais não é suficiente para sanar a sobrecarga acumulada nos últimos dois anos de pandemia. Desde dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu ampliar os atendimentos na rede primária, principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), como vacinação contra a Influenza, testagem em massa para gripe e Covid e abertura das UBS aos sábados.

Pacientes esperam atendimento em fila da UBS Tietê 2 em São Mateus, na Zona Leste de SP — Foto: Reprodução TV Globo

Pacientes esperam atendimento em fila da UBS Tietê 2 em São Mateus, na Zona Leste de SP — Foto: Reprodução TV Globo

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G1

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