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Rivalidade

Vingança? Bolsonaro prepara surpresa que pode arrasar Alexandre de Moraes

Diversos apoiadores do presidente defendem a medida contra o ministro do STF

O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto - Imagem: reprodução/Facebook
O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 06/12/2022, às 10h52


O presidente Jair Bolsonaro (PL) está se preparando para deixar a chefia do executivo, após a derrota nas eleições de 2022. No entanto, o fim de seu mandato foi marcado também por desavenças com o STF (Supremo Tribunal Federal), especialmente com o ministro Alexandre de Moraes.

Agora, Bolsonaro acredita que sua próxima estratégia possa prejudicar as ações de Moraes a partir do próximo governo.

O político da extrema-direita aposta na vitória de Rogério Marinho na disputa pela presidência do Senado, como uma vingança pessoal contra Moraes, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), informou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Se Marinho conquistar a liderança do Senado, ele terá poder para aceitar um pedido de impeachment. Desse modo, será possível a instalação de um processo para cassar o mandato de Moraes.

Mesmo que a possibilidade de aprovação do impeachment ainda seja muito remota, os bolsonaristas acreditam que a mera abertura de um processo contra Moraes já enfraqueceria o ministro do STF.

Despedida

O presidente Bolsonaro (PL) tem menos de um mês para deixar suas atividades em ordem até o fim de seu mandato. Em 1º de janeiro, o executivo passa a ser chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu as eleições de 2022 e se tornou o novo presidente da República.

Segundo o TSE, Lula venceu o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL), que pleiteava a reeleição no segundo turno das Eleições Gerais de 2022.

Em 30 de outubro, com 98,91% das urnas apuradas, Lula foi considerado eleito após receber 59.563.912 votos (50,83% dos votos válidos), contra 57.675.427 votos (49,17% dos votos válidos) de Bolsonaro.

O número de votos válidos, até aquele horário, foi de 117.305.567. Foram registrados 1.751.415 votos brancos (1,43%) e 3.889.466 votos nulos (3,16%). A abstenção chegou a 20,90%.

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