O ex-presidente está sendo investigado por envolvimento nos ataques terroristas em Brasília (DF)
Mateus Omena Publicado em 15/02/2023, às 16h24
A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou nesta quarta-feira (15) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma petição com 300 mil assinaturas em reforço ao pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), protocolado pelo partido em 2 de janeiro.
O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes. O partido também pediu para que sejam aplicadas medidas cautelares contra o ex-presidente, por seus "discursos golpistas" com a "possível finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito".
De acordo com o portal UOL, o PSOL declarou que as centenas de milhares de assinaturas "revelam o amplo apoio popular às petições já feitas em janeiro". O partido iniciou uma campanha pela coleta das assinaturas na internet em 12 de janeiro.
"A rapidez com que essas 300 mil assinaturas foram coletadas dá prova de que os brasileiros querem, sim, a responsabilização de Bolsonaro, e todos aqueles que nos últimos anos promoveram ataques à Democracia, numa atitude golpista que teve seu ápice no último dia 8 de janeiro", disse a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
No documento, o partido enfatizou a urgência da Corte autorizar a aplicação de algumas medidas contra Jair Bolsonaro, para "evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos".
Entre as ações, o PSOL pediu a quebra de sigilo telefônico e telemático do ex-presidente; busca e apreensão de provas e documentos, além da apreensão de seu passaporte e suspensão de suas redes sociais.
Neste momento, Bolsonaro está morando em Orlando, nos Estados Unidos, para onde viajou em dezembro de 2022, antes do início do mandato de Lula (PT). O visto do ex-presidente para visitar o país expirou, mesmo assim ele permanece em Orlando. Nesta semana, ele deu indícios de que vai voltar ao Brasil em março, apesar da possibilidade de ser preso "de súbito".
O ex-presidente foi incluído pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no inquérito que investiga os atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, após publicar em seus perfis nas redes sociais um vídeo com contestações infundadas sobre fraude das urnas.
Já o STF enviou para a primeira instância dez pedidos de investigação contra Bolsonaro. Oito casos foram despachados pela ministra Cármen Lúcia, sendo cinco casos relacionados a declarações e ataques do político contra ministros da Corte durante o 7 de setembro de 2021.
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