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Queiroga repete Pazuello ao se omitir sobre aglomerações provocadas por Bolsonaro, diz Calheiros

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), avalia que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, precisa voltar a depor à comissão porque está

Queiroga repete Pazuello ao se omitir sobre aglomerações provocadas por Bolsonaro, diz Calheiros
Queiroga repete Pazuello ao se omitir sobre aglomerações provocadas por Bolsonaro, diz Calheiros

Redação Publicado em 31/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h17


O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), avalia que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, precisa voltar a depor à comissão porque está sendo omisso como seu antecessor, Eduardo Pazuello, ao defender o uso de máscara e distanciamento social e não recriminar a atitude do presidente da República, Jair Bolsonaro, que tem provocado aglomerações e não usa máscara.

“Devemos antecipar a volta do Queiroga, que tem se omitido como o Pazuello”, disse Renan ao blog. Segundo ele, apesar de defender o uso da máscara e o distanciamento social, da forma correta, Queiroga não recrimina a atitude do chefe, que estimula aglomerações e não usa o instrumento de proteção em tempos de Covid-19.

A CPI da Covid, que aprovou a reconvocação de Marcelo Queiroga e também de Eduardo Pazuello, ainda não agendou nenhum dos dois depoimentos durante o mês de junho. Renan e outros senadores do G-7, grupo de oposição e independente do governo na comissão, defendem que Queiroga fale ainda no mês de junho, ainda mais neste momento em que se fala numa terceira onda da pandemia no país.

Presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) também é favorável à antecipação do depoimento, mas quer marcar antes da volta do ministro da Saúde à CPI a presença de Luana Araújo, que passou apenas dez dias à frente da Secretaria Extraordinária de Combate à Covid-19, não chegou nem a ser nomeada e foi dispensada.

Queiroga chegou a admitir em entrevista que Luana Araújo, apesar de ter todas as capacidades técnicas para chefiar a secretaria, acabou não ficando no posto por questões de avaliação política.

O relator Renan Calheiros vai defender também que a CPI passe a trabalhar às sextas e que, em alguns dias, sejam feitos dois depoimentos. Para ele, essas medidas são necessárias diante do grande número de convocados e convidados aprovados pela comissão.

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G1

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