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Diplomacia

Premiê do Japão diz que pode isentar brasileiros de visto para entrada no país

O presidente Lula está em Hiroshima para se reunir com lideranças globais na cúpula do G7

Lula (PT) é recebido pelo primeiro ministro Kishida, do Japão, no G7 - Imagem: reprodução/Facebook
Lula (PT) é recebido pelo primeiro ministro Kishida, do Japão, no G7 - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 20/05/2023, às 11h29


O governo do Japão anunciou, neste sábado (20), que poderá isentar brasileiros da necessidade de visto para a entrada no país.

A possibilidade foi informada pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão após o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Segundo o representante, a medida valeria para estadias de curta duração. Por outro lado, o prazo estudado ainda não foi informado.

"O primeiro-ministro Kishida anunciou que o governo do Japão iniciaria procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil", de acordo com o comunicado.

O presidente Lula também anunciou recentemente que vai voltar a exigir o documento para turistas japoneses a partir de 1º de outubro.

A exigência de visto para japoneses foi revogada em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Mesmo assim, o Itamaraty resolveu voltar a pedir o documento com base no princípio da reciprocidade, já que brasileiros precisam de visto para ingressar no Japão.

O petista está no Japão para participar da cúpula do G7, em Hiroshima. Foi Kishida quem convidou o presidente brasileiro para fazer parte do encontro.

Relações estreitas e compromissos

O governo japonês também declarou que discutiu com o presidente brasileiro diversos desafios como "clima, alimentação, desenvolvimento e paz e estabilidade em meio a múltiplas crises globais".

Diante do cenário, o Japão prometeu fazer um empréstimo de 30 bilhões de ienes (R$ 1 bilhão) para apoiar a saúde e outros setores do Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão também afirmou que o país vai trabalhar junto ao Brasil para liderar a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

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