Ministros manifestam apoio à regulação das redes sociais diante da tragédia envolvendo Jéssica Canedo
Marina Milani Publicado em 25/12/2023, às 12h26
No último sábado (23), a morte da jovem Jéssica Canedo, de 22 anos, em Araguari (MG), trouxe à tona um debate sobre a responsabilidade das redes sociais e a disseminação de informações falsas. A tragédia ocorreu após Jéssica se tornar alvo de ataques virtuais, originados a partir da divulgação, pelo perfil Choquei, de um suposto relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes.
O humorista e a jovem negaram o envolvimento, porém, a desinformação persistiu nas redes sociais, resultando em ataques virtuais à Jéssica. A família da jovem afirmou que ela sofria de depressão.
Diante desse trágico episódio, ministros do governo federal se manifestaram, defendendo a regulação das redes sociais como medida essencial para combater a disseminação de notícias falsas e a responsabilização de perfis que promovem conteúdo prejudicial.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, destacou em suas redes sociais que a regulação das redes sociais é um "imperativo civilizatório".
"A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", escreveu.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, atribuiu a morte de Jéssica à "irresponsabilidade" de perfis que lucram com a misoginia e a disseminação de mentiras. Ela expressou indignação pelo fato de o conteúdo falso sobre Jéssica não ter sido removido das redes sociais mesmo após apelos da própria vítima e de sua mãe.
O debate sobre a regulação das redes sociais ganha força diante de casos como esse, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais rigorosa para coibir a propagação de informações falsas, bem como responsabilizar os perfis que contribuem para o ambiente tóxico nas plataformas online.
Em nota, o perfil Choquei defendeu a legalidade das informações publicadas, afirmando que não houve "qualquer irregularidade" na divulgação e que as postagens foram feitas com base nos "dados disponíveis no momento".
No entanto, a tragédia expôs as limitações das atuais práticas de moderação de conteúdo nas redes sociais e levanta questões sobre a urgência de medidas efetivas para garantir a segurança e bem-estar dos usuários.
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