Os 27 governadores, incluindo Distrito Federal, ainda usam a pandemia da Covid-19 para justificar o não cumprimento das promessas feitas em 2018
Jair Viana Publicado em 27/07/2022, às 11h04
Governadores eleitos em de 2018 cumpriram apenas 39% das promessas de campanha. O levantamento é do portal G1 e engloba os três e meio desses governos. Foram consideradas 1.175 promessas assumidas perante o eleitor durante a campanha eleitoral.
O portal considerou ações dos governos estaduais entre 1º de janeiro de 2019 e 30 de junho de 2022. O levantamento foi é referente aos 26 estados e Distrito Federal.
Após dois anos e meio de governo, os governadores haviam cumprido 26% dos compromissos assumidos em campanha. Ou seja, a diferença é 13 pontos percentuais para o atual índice, de 39%.
Os dados coletados mostram que 24% das promessas foram cumpridas parcialmente durante três anos e meio de gestão. Isto significa que ainda há pendências para que o trabalho seja considerado entregue. Há um ano, esse percentual era o mesmo, de 24%.
Os dados mostram que 38% das promessas ainda não foram cumpridas pelos governadores. Em junho de 2021, eram 50%. Apenas dois compromissos ainda não puderam ser avaliados.
Desde 2020, a pandemia da Covid-19 foi um argumento recorrente para que os governos estaduais justificassem o não cumprimento dos compromissos.
No acompanhamento feito em junho de 2021, eles voltaram a usar a pandemia em suas justificativas sobre o andamento dos projetos em quase 1/5 das promessas que não haviam sido cumpridas em parte.
Em junho de 2022, a pandemia da Covid-19 ainda era o argumento mais usado pelos governadores para explicar o não cumprimento em 1/6 das promessas ou a realização de parte delas. Outras justificativas são a falta de recursos e a crise econômica que o Brasil atravessa.
Em números absolutos, o resultado da avaliação das promessas é:
Quando se divide por temas, em percentuais, as promessas envolvendo mobilidade urbana e turismo lideram o ranking de não cumpridas. Por outro lado, entre os compromissos cumpridos, estão os que envolvem transparência, administração e educação e cultura têm os maiores índices.
Pela metodologia, o portal G1 acompanha durante os quatro anos de mandato o cumprimento das promessas de campanha dos políticos. Os critérios que medem o andamento das promessas são:
Ou seja, se a promessa é inaugurar uma obra, o status é "cumpriu" apenas se a obra já tiver sido inaugurada; caso contrário, é "não cumpriu". Se a promessa é construir 10 hospitais e 5 já foram inaugurados, o status é "em parte". Se a promessa é inaugurar 10 km de uma rodovia e 5 km já foram entregues à população, o status é "em parte". Em alguns casos não é possível avaliar o andamento da promessa, e o status é dado como "não avaliado".
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