Os supostos atos teriam o propósito de incriminar grupos de esquerda para manipular opinião pública
Publicado em 03/08/2022, às 11h53 Mateus Omena
Órgãos de inteligência estão investigando uma suspeita de ataques ao 7 de setembro com viés golpista, com o propósito de influenciar a eleição 2022 contra grupos radicais de esquerda.
De acordo com a revista Veja, manifestantes de direita estariam planjeando um ato para ferir os próprios apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), para gerar pânico entre os brasileiros e apontar a responsabilidade do crime nos defensores da esquerda.
Assim, a iniciativa poderia impactar a opinião pública contra os candidatos do PT e outras siglas, principalmente para prejudicar o ex-presidente Lula, candidato à presidência.
A suspeita foi confirmada por dois oficiais desses órgãos de inteligência à coluna de Matheus Leitão, com longo serviço prestado ao país, mas sem nenhum viés ideológico.
As fontes da informação, ainda de acordo com a Veja, não citaram o envolvimento de setores do Exército ou da Polícia Militar. No entanto, esses órgãos já estiveram envolvidos em episódios de ataque terrorista há mais de 40 anos.
O atentado do Riocentro, em 1981, foi organizado por setores radicais do Exército e da PM do Rio de Janeiro para incriminar grupos de esquerda que eram contrários à ditadura militar.
A reportagem indicou que há uma preocupação entre os oficiais de que o atentado possa acontecer justamente contra os militares ou que as grandes aglomerações ao redor sejam os alvos. A ideia seria fomentar uma atmosfera de medo em relação à possível volta do PT (Partido dos Trabalhadores) ao poder.
As tensões também aumentaram devido aos casos de ataques contra candidatos de esquerda. Recentemente, um extremista de direita foi preso, por exemplo, após fazer ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e também a Lula, que atualmente lidera as pesquisas de intenção de votos às vésperas da eleição.
No lançamento de sua candidatura, o presidente Jair Bolsolnaro (PL) convocou apoiadores a irem às ruas “pela última vez” no feriado de 7 de setembro, aproveitando o marco dos 200 anos da Independência do Brasil como um ato histórico a favor de sua reeleição.
Em contrapartida, Lula solicitou aos seus apoiadores e movimentos sociais que não meçam forças nas ruas contra os defensores de Bolsonaro no 7 de setembro, a fim de evitar violência e desordem.
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