Diário de São Paulo
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Deputada do PSOL exige explicações de Tarcísio pela hospedagem de Bolsonaro no Bandeirantes

Erika Hilton questiona função pública de Bolsonaro durante estadia

Deputada do PSOL exige explicações de Tarcísio pela hospedagem de Bolsonaro no Bandeirantes - Imagem: Divulgação | Reprodução / MoneyTimes
Deputada do PSOL exige explicações de Tarcísio pela hospedagem de Bolsonaro no Bandeirantes - Imagem: Divulgação | Reprodução / MoneyTimes

Marina Roveda Publicado em 20/09/2023, às 07h47


A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou um pedido formal de informações sobre a estadia de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio dos Bandeirantes, que é a sede do governo de São Paulo e a residência oficial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O documento foi recebido pela Secretaria da Casa Civil do estado nesta terça-feira (19), conforme relato da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.

Para contextualizar, Tarcísio ofereceu a Bolsonaro o Palácio dos Bandeirantes como local de estadia após o ex-presidente ter passado por cirurgias na última semana. Depois de alguns dias na sede do governo paulista, Bolsonaro deve retornar a Brasília ainda hoje. É importante destacar que, enquanto esteve no local, Bolsonaro realizou até mesmo uma reunião com seus advogados na manhã de ontem (18) para discutir sua estratégia de defesa em relação a processos judiciais, incluindo o caso das joias sauditas.

Neste contexto, Erika Hilton está solicitando ao governo de São Paulo esclarecimentos sobre a função pública que Bolsonaro está exercendo no espaço, a fim de justificar sua hospedagem. Além disso, a deputada está buscando informações sobre a motivação da hospedagem, os custos associados e detalhes sobre com quais auxiliares de Tarcísio o ex-presidente se reuniu.

"O pedido de informações enviado por Erika também questiona, em relação ao período de permanência de Bolsonaro, quantas vezes a equipe de Tarcísio se mobilizou para tratar sobre a onda de calor extremo que assola o Brasil, com destaque para São Paulo. O objetivo do questionamento é avaliar se a visita do ex-presidente de alguma forma afetou os esforços do governo no enfrentamento da questão climática", acrescenta a reportagem da coluna de Lauro Jardim.

O governo de São Paulo tem um prazo de até 20 dias para responder aos questionamentos, prorrogáveis por mais dez dias, se necessário.

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