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CASO MARIELLE

Caso Marielle: União Brasil expulsa Chiquinho Brazão do partido

O deputado foi preso neste último domingo (24), suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco

O deputado foi preso neste último domingo (24), suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
O deputado foi preso neste último domingo (24), suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Ana Rodrigues Publicado em 25/03/2024, às 08h26


Na noite do último domingo (24), a Executiva Nacional do União Brasil decidiu expulsar do partido o deputado federal Chiquinho Brazão.

De acordo com a CNN, o deputado está preso suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Os integrantes do União Brasil reuniram-se de forma virtual, para deliberar sobre a situação do congressista. De acordo com o presidente do partido, Antônio de Rueda, 14 dos 17 integrantes da executiva estavam presentes e todos votaram pela expulsão.

A representação para a expulsão foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (PB).

A decisão apontou que o deputado desrespeitou regras estabelecidas no estatuto do partido, como exercer atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito e violência política contra a mulher.

De acordo com a Legenda, apesar de ser filiado ao União Brasil, Brazão já não mantinha relacionamento com a sigla e tinha pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliar.

O União Brasil repudia de maneira enfática qualquer crime, em especial o de natureza política que atente contra o Estado Democrático de Direito. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson", disse o partido, em nota.

Além de Chiquinho, foram prsos também seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, outro suspeito de ordenar a morte de Marielle, e o delegado Rivaldo Barbosa, por supostamente atrapalhar as investigações do caso.

As prisão foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal (PF).

O trio foi levado pela PF de avisão do Rio até Brasília, e estão presos na penitenciária federal.

A previsão é que Barbosa continue na unidade prisional e que os irmãos Brazão sejam transferidos. Domingos será mandado para o presídio federal de Porto Velho (RO) e Chiquinho para a unidade federal de Campo Grande (MS). Ainda não há data para que essas transferências aconteçam.

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