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Dispensado

Bolsonaro exonera diretor-geral da PRF investigado por blitz ilegais nas eleições

Silvinei Vasques se tornou uma figura importante para os apoiadores do presidente no pleito

Bolsonaro exonera diretor-geral da PRF investigado por blitz ilegais nas eleições - Imagem: PR
Bolsonaro exonera diretor-geral da PRF investigado por blitz ilegais nas eleições - Imagem: PR

Nathalia Jesus Publicado em 20/12/2022, às 10h41


Nos últimos dias de mandato, o governo Bolsonaro decide pela exoneração do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, do cargo.

A apenas 11 dias do final da governabilidade, uma portaria de dispensa de Vasques foi publicada nesta terça-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU).

A portaria da dispensa de Silvinei Vasques foi assinada pelo atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O agora ex-chefe da PRF está sendo investigado por improbidade administrativa por pedir votos ao então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto diretor da PRF, Silvinei Vasquespromoveu bloqueios em estradas, principalmente do Nordeste do Brasil, durante o dia de votação do pleito. Pelo ato, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento de Vasques por alegar que os bloqueiros contribuíram "para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores".

Recentemente, a cúpula da PRF foi acusada de planejar o emprego de cerca de R$ 144 mil em uma viagem de Silvinei Vasques a Madri e Santiago agora em dezembro.

Procurado pelo UOL para esclarecimentos sobre as acusações e a exoneração, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal não se manifestou.

A assessoria de imprensa da PRF e a Casa Civil também não se manifestaram quando perguntadas se a dispensa de Vasques aconteceu a pedido do ainda chefe de Estado ou devido às acusações e investigações do MPF.

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