Secom pontuou que o presidente Lula também condenou as ações do Hamas durante o conflito no Oriente Médio
Milleny Ferreira Publicado em 19/02/2024, às 11h45
Na manhã desta segunda-feira (19), os noticiários brasileiros foram tomados pela notícia de que Lula (PT) foi declarado como "persona non grata" por Israel, o que aconteceu após o presidente do Brasil comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial (veja detalhes mais abaixo).
Com as reações à fala de Lula, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal emitiu uma nota defendendo o presidente, onde foi reforçado que ele foi contra "diversas vezes" às ações do grupo terrorista do Hamas, se opondo aos ataques do grupo extremista.
O presidente Lula condenou desde o dia 7 de outubro os atos terroristas do Hamas. O fez diversas vezes. E se opõe a uma reação desproporcional e ao sofrimento de mulheres e crianças na Faixa de Gaza", afirma a divulgada pelo UOL.
Além disso, o Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Brasil Paulo Pimenta também defendeu Lula em suas redes sociais. Confira abaixo:
As palavras do presidente @LulaOficial sobre o extermínio da população de Gaza foram claramente dirigidas ao governo de extrema-direita de Israel, e não aos judeus, ao povo israelense, como tenta manipular Netanyahu. Nada é tão cruel quanto o que vem sofrendo o povo palestino,…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 18, 2024
Após Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmar que vai convocar o embaixador brasileiro para uma "dura conversa de repreensão", o governo do país declarou nesta segunda-feira (19) que o Presidente Lula é uma persona non grata. A decisão aconteceu após o presidente do Brasil comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial.
Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma 'persona non grata' em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate", escreveu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, nas redes sociais.
O termo "persona non grata" (alguém que não é bem-vindo, em livre tradução) é um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é bem-vindo. O termo foi descrito no 9° artigo da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas.
Para conferir mais detalhes e entender melhor como foi a fala de Lula que gerou tantas repercussões negativas, acesse esta matéria do Diário de S.Paulo.
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