Os investigadores acreditam que a professora estava dentro de uma mala
Vitória Tedeschi Publicado em 14/08/2023, às 18h10
A professora de 26 anos, morta após ter sido sequestrada na zona oeste do Rio de Janeiro, teria sido queimada viva e morrido por respirar fuligem, segundo o laudo do Instituo Médico Legal (IML), no último sábado (12).
De acordo com o Metrópoles, uma adolescente de 14 anos, a ex-namorada da vítima, foi apreendida e a mãe dela, Paula, presa, suspeitas sequestrar e depois matar Vitória Romana Graça.
Segundo a Polícia Civil do RJ, a dupla ainda tentou pedir resgate à família da professora e acessou a conta bancária dela para fazer uma transferência. Ao tentar fugir, elas acabaram encontradas pelos investigadores.
Vitória havia desaparecido na última quinta-feira (20). Os familiares chegaram a receber uma ligação dela, aos prantos, comunicando que tinha sido sequestrada e que pediam resgate. A conta da vítima também passou por movimentações, conforme investigações da Polícia Civil.
Segundo o jornal O Globo, em depoimento, a mãe da vítima contou que recebeu ameaças por telefone e disse que pediram R$ 2 mil pelo resgate de sua filha. Após a ligação, a polícia conseguiu identificar o paradeiro de Vitória, mas, ao chegarem no local, na sexta-feira (11), encontraram o corpo da mulher carbonizado.
Os investigadores acreditam que a professora estava dentro de uma mala, quando os criminosos atearam fogo nela, por causa de ferragens e tecidos encontrados no local. Mesmo com os indícios e a suspeita de extorsão, a polícia ainda afirma que não saber a motivação.
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