O Procon de São Paulo se runiu nesta quarta-feira (23) com representantes de bancos, operadoras de telefonia e fabricantes de celulares para criar uma central
Redação Publicado em 24/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h05
O Procon de São Paulo se runiu nesta quarta-feira (23) com representantes de bancos, operadoras de telefonia e fabricantes de celulares para criar uma central que ajude vítimas de roubos e furtos de celulares a bloquear rapidamente o acesso a contas bancárias e, assim, impedir que os criminosos consigam acessá-las e desviar o dinheiro.
Segundo Fernando Capez, diretor do Procon-SP, os primeiros cinco minutos após o furto ou o roubo do celular são fundamentais. “Nessa reunião, nós tratamos dos meios mais imediatos e eficientes para que a vítima do roubo ou furto do celular consiga cancelar a sua conta, cancelar o seu celular, bloquear a sua linha. As plataformas, as operadoras e os bancos se comprometeram a fornecer ainda hoje elementos que consigam dar ao consumidor informação para fazer esse bloqueio imediato”, afirmou.
A Febraban informou que os bancos estão colaborando com as discussões e que o principal objetivo das instituições financeiras é reforçar a comunicação sobre procedimentos que o consumidor deve ter para bloquear a conta e a senha depois de um furto ou roubo de celular.
As ações criminosas têm se tornado mais sofisticadas, como neste caso que o SP2 mostrou no dia 18, em que o motorista, o vereador Marlon Luz (Patriotas), estava parado no congestionamento da Avenida 23 de Maio, quando ladrões arrancaram o celular dele do painel do carro e, em pouco tempo, desativaram o rastreamento do aparelho, para evitar o bloqueio a distância, entraram nos aplicativos de três bancos e movimentaram R$ 77 mil das contas.
Foram usados, para isso, o email e o sms do vereador, para gerar novas senhas e, assim, acessar os sistemas dos bancos. “Até agora, umas das contas, eu recebi R$ 17 mil reais de volta. O banco reembolsou. Os outros dois bancos ainda não posicionaram sobre os outros 60 mil”, contou o vereador.
Sobre a ideia da central, Luz diz que “acha importante” que se crie algo do tipo. “Acho que seria muito simples, liga numa espécie de 190 e informa o CPF, todas as contas atreladas àquele CPF são imediatamente bloqueadas para que não tenha movimentações.”
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G1
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