A Polícia Militar de São Paulo vai lançar, em janeiro de 2022, o aplicativo de celular “SP 190”, para a população entrar em contato em casos de emergência.
Redação Publicado em 20/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h32
A Polícia Militar de São Paulo vai lançar, em janeiro de 2022, o aplicativo de celular “SP 190”, para a população entrar em contato em casos de emergência.
O objetivo do aplicativo é desafogar a central de atendimento da corporação, que chega a receber 50 mil ligações por dia, e agilizar o registro da ocorrência. No início, o sistema vai atender apenas cinco tipos de ocorrência (veja abaixo).
O software está em fase de testes e deve ser lançado para o cidadão no dia 5 de janeiro. Os usuários poderão baixar o aplicativo nas lojas virtuais do Play Store para celulares modelo Android e Apple Store da IOS.
“A ideia é ativar uma nova forma de acionar a polícia e, evidentemente, agilizar a comunicação e dar mais efetividade ao atendimento”, afirmou o coronel Francisco Alves Cangerana Neto, diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação da Polícia Militar.
O software custou cerca de R$ 200 mil e foi desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia Indra.
O uso da tecnologia vai facilitar o serviço do atendente do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que é realizado por uma empresa terceirizada, o que pode gerar uma economia futura com a diminuição no volume de ligações. Antigamente, eram os próprios policiais militares quem faziam o atendimento do 190, mas, com o tempo, eles foram deslocados para outros serviços operacionais e para aumentar o efetivo de homens da corporação nas ruas.
“É uma nova forma de comunicar na qual o cidadão lança as informações da ocorrência de emergência e isso cai direto na tela do nosso despachador [que envia a viatura ao local da ocorrência]. Então, não necessita do atendente”, disse o coronel.
O app possibilita que a ocorrência apareça direto na tela do despachador, diminuindo o tempo de atendimento.
O aplicativo 190 já existe em outros estados, como Paraná e Espírito Santos, e em países do exterior.
Inicialmente, o aplicativo vai atender apenas cinco tipos de ocorrência:
De acordo com o coronel Cangerana, a escolha das naturezas das ocorrências que podem ser acionadas pelo aplicativo foi baseada nas que recebem o maior volume de reclamações atualmente.
“Tem relação com o volume de ocorrência que a gente recebe e o tipo de ocorrência que facilita o lançamento de informações pelo próprio usuário”, disse.
A perturbação de barulho e os pancadões são os principais motivos de chamados para a PM durante os finais de semana. E a maior parte das ligações recebidas pelo Copom também ocorre aos sábados e domingos.
O aplicativo é flexível e o próprio operador pode inserir novas naturezas de ocorrência futuramente, em uma segunda etapa do projeto.
E o sistema de ocorrência tende a ser cada vez mais ser automatizado por aplicativo, inclusive com a possível inclusão de um botão de pânico.
“Não é o escopo deste momento do projeto, mas um botão de pânico é algo factível, já existe no aplicativo SOS Mulher, que é o socorro a uma mulher com medida protetiva.”
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G1
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