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PF faz operação em SP contra alvo da CPI da Covid por suspeita de lavagem de dinheiro

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (30) uma operação de busca e apreensão na sede da empresa Global Gestão em Saúde, em Barueri, na Grande São

PF faz operação em SP contra alvo da CPI da Covid por suspeita de lavagem de dinheiro
PF faz operação em SP contra alvo da CPI da Covid por suspeita de lavagem de dinheiro

Redação Publicado em 30/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h37


A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (30) uma operação de busca e apreensão na sede da empresa Global Gestão em Saúde, em Barueri, na Grande São Paulo, em uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

A empresa pertence a Francisco Emerson Maximiano, também dono da Precisa Medicamentos, que é investigada pela CPI da Covid por supostas irregularidades na negociação da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal.

A Precisa atuou como uma intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, e o Ministério da Saúde. A empresa nunca divulgou detalhes do contrato, incluindo o valor que arrecadaria como representante brasileira na negociação.

A ação é feita em parceira com o Ministério Público e a Receita Federal.

g1 tenta contato com a Global Medicamentos.

Ao todo, são oito cumpridos oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos, Minas Gerais. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Segundo a PF, o objetivo é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do governo federal.

A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes para desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos à empresas de fachada.

O dinheiro em espécie gerado por meio dessas operações eram usados para o pagamento de propina a agentes políticos em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais.

Os envolvidos poderão responder, na medida de sua participação nos fatos, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.

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G1

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