Mulher é estuprada depois de deixar homem entrar em loja para se proteger de temporal

Na tarde da última terça-feira (18), uma mulher, de 55 anos de idade, que trabalha como comerciante, foi estuprada.

O caso aconteceu após ela ter deixado um homem entrar em seu estabelecimento para se proteger de um grande temporal que estava acontecendo no momento.

O abuso ocorreu em Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul (MS). De acordo com informações da polícia, apuradas pelo G1, o abusador ainda chegou a pedir o dinheiro para a mulher, no intuito de roubá-la.

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Contudo, depois de violenta-lá sexualmente, ele deixou o local sem nada. Maira Machado, delegada responsável pelo caso da delegacia especializada de Atendimento à Mulher (Deam), deu mais detalhes sobre o crime.

Segundo revelado pela profissional, o caso teria ocorrido próximo ao horário das 15h00. Foi nesse horário que o suspeito apareceu na porta da loja dela, pedindo que ela o deixasse entrar em meio ao temporal que estava acontecendo.

A delegada ainda pontuou que a mulher decidiu abrir a porta de seu comércio para o agressor depois de ter percebido que, para se proteger da chuva, ele colocou uma camiseta ao redor de sua cabeça. Ela sentiu empatia pelo suspeito e, então, decidiu deixá-lo entrar para fugir do temporal.

"Ela achou que o homem estava buscando abrigo da chuva, e deixou entrasse. Então, ele começou a olha a loja e pediu para a vitima pegasse um produto", informou a profissional da polícia.

Maira Machado também contou que tudo aconteceu quando a vítima se virou para pegar o produto que supostamente o homem tinha pedido. Nisso, então, ele sacou uma faca que estava consigo e anunciou, primeiramente, o assalto. "Ele mandou que ela fosse para o banheiro, e a estuprou".

Depois de que o criminoso cometeu o abuso sexual, a policial explicou que ele fugiu rapidamente da loja e acabou não levando nada de valor. Após o crime, a vítima conseguiu chamar a polícia e denunciá-lo.

A mulher foi levada para a Casa da Mulher Brasileira, onde fez uma denúncia oficial sobre a violência sexual na DEAM. Em seguida, ela passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).

Até o momento de publicação desta reportagem, o suspeito ainda não havia sido localizado pela polícia. O caso segue sob investigação das autoridades responsáveis.