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Intolerância religiosa

Religiosa é amarrada em árvore para ser espancada e principal motivo choca

Casos como esse estão sendo frequentes na região, assustando os moradores

Uma mulher foi vítima de intolerância religiosa em sua aldeia, no México. - Imagem: reprodução I Site Notícias Gospel
Uma mulher foi vítima de intolerância religiosa em sua aldeia, no México. - Imagem: reprodução I Site Notícias Gospel

Juliane Moreti Publicado em 16/01/2023, às 14h19


Uma mulher, no México, ficou com marcas permanentes e esteve à beira da morte depois que foi vítima de violência em sua aldeia, no estado de Hidalgo. Na região, vários casos como esse estão sendo expostos e assustando os moradores.

Identificada como Maria Concepcion Hérnandez, é evangélica declarada e segue os costumes da religião ao ser membro da 'Igreja Batista da Grande Comissão'. Ela, por sua vez, incentiva outras pessoas a andarem com Jesus.

Entretanto, segundo o portal Notícias Gospel, a localidade tem tido casos graves de intolerância religiosa.De acordo com os relatos de Maria, ela sofreu momentos de terror ao ser amarrada em uma árvore e espancada por líderes católicos na comunidade de Rancho Nuevo, em Huejutla de los Reyes. 

O ataque, que aconteceu em novembro do ano passado, foi interrompido porque ocorreu publicamente. O pastor da igreja em que a vítima é membro, chamado Rogelio Hérnandez, acionou a polícia pedindo socorro. Antes, ele foi até agredido pelos outros religiosos por tentar intervir na situação.

A violência, portanto,é barrada por vontade das próprias pessoas que estão realizando o ataque. Apesar de Maria ter sobrevivido, os golpes e a vivência deixarão uma marca eterna. Não somente o pastor e a mulher estão com medo, mas toda a comunidade. Isso porque a polícia não está atendendo as chamadas no território, que é mais afastado da cidade. 

''A vida de uma mulher está em jogo e uma comunidade vive com medo porque, apesar de amplas evidências de graves violações da liberdade de religião em Rancho Nuevo por mais de sete anos, as autoridades americanas não conseguiram intervir'', afirmo Anna Lee, líder de uma organização de vigilância religiosa.

A responsável ainda citou que o governo, ao invés de socorrer essas pessoas, está ''fechando os olhos para a situação''. Ela explicou que não só há ataques entre grupos religiosos, mas também por criminosos da região que praticam atrocidades. Agora, é uma prática que acontece com frequência.

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