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Crime

Antes de morrerem carbonizados, militares visitaram casa de prostituição; entenda

Os corpos dos sargentos foram encontrados no último sábado (3)

Militares que foram carbonizados visitaram casa de prostituição antes da tragédia; entenda - Imagem: reprodução redes sociais
Militares que foram carbonizados visitaram casa de prostituição antes da tragédia; entenda - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 06/12/2022, às 16h51


Os militares que foram encontrados carbonizados no último sábado (3), em São Pedro da Aldeia, o sargento do Exército Julio Cesar Mikaloski e o sargento da Marinha Sidiney Lins dos Santos Junior, visitaram uma casa de prostituição na região dos Lagos, Rio de Janeiro, de acordo com investigações da Polícia Civil. 

Eles saíram da Baixada Fluminense, onde moram, para assistir ao jogo do Brasil pela Copa do Mundo, na última sexta-feira (2).

Na manhã seguinte, seus corpos foram encontrados, na Estrada da Caveira, dentro de um Honda Civic que havia sido incendiado.

Segundo o registro de ocorrência, feito na 125ª DP (São Pedro da Aldeia), policiais militares do 25º BPM foram acionados por volta das 7h30 de sábado. Os sargentos foram encontrados no banco de trás do veículo e no porta-malas.

A identificação dos corpos ocorreu no domingo (4), sendo encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

Além disso, um exame de DNA, com a comparação do material genético coletado com familiares das vítimas, também é aguardado para confirmar as identificações. Até o momento, não há previsão para os sepultamentos dos militares.

Além de busca de câmeras de segurança da região, policiais da 125ª DP estão ouvindo testemunhas e realizando outras diligências para apurar a autoria e as circunstâncias do crime. Inclusive se a ida à casa de prostituição teve algo a ver com o crime.

Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) informou que está prestando apoio à família e se solidariza com os parentes e amigos, mas não iria comentar sobre as investigações que estão em andamento. Já a Marinha, ainda não se manifestou.

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