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Chocante

Menina de 13 anos é esfaqueada por colega em escola por causa de cabelo ruivo; entenda

O caso aconteceu na última terça-feira (24)

Daisy e seu pai, Robin Andrew - Imagem: reprodução/Mirror
Daisy e seu pai, Robin Andrew - Imagem: reprodução/Mirror

Mateus Omena Publicado em 26/01/2023, às 16h06


Uma menina de 13 anos foi esfaqueada na escola com uma tesoura por um colega, em um ataque supostamente motivado pela cor de seu cabelo.

A aluna do fundamental, Daisy Andrew, sofreu duas perfurações de 15 mm de profundidade na parte de trás da perna, durante a hora do intervalo na terça-feira (24), em sua escola em Kent, no Reino Unido.

De acordo com o jornal britânico Mirror, o pai da vítima, Robin Andrew, informou às autoridades que um garoto estava tirando sarro do cabelo ruivo de Daisy, enquanto ela estava com um grupo de amigos.

"Ela disse a ele para ir embora porque ela não costuma deixar coisas como essa incomodá-la”, relatou. “Ela se virou e pensou que ele tinha ido embora, mas então ele pegou meia tesoura e disse 'olha, eu tenho isso haste aqui!' e enfiou na parte de trás da perna duas vezes”.

A adolescente foi socorrida pela enfermeira da escola antes de ser levada para o pronto-socorro do Hospital William Harvey em Ashford.

"Este foi um ataque provocado por causa da cor de seu cabelo”, disse Andrew. "Eu acho que no fundo da mente dela agora, da próxima vez que alguém fizer uma observação como essa, é isso que ela deve esperar?"

A polícia foi alertada, mas os pais de outros alunos dizem que só ficaram sabendo do "terrível" acontecimento quando seus filhos ligaram para eles enquanto "choravam".

Assim que soube do episódio, o pai da vítima foi à escola e acionou a polícia. "Minha esposa levou Daisy para o hospital e eles estancaram o sangramento e trataram os ferimentos. Ela ficou com a perna engessada”.

“Não consigo entender uma coisa dessa, porque você não espera que isso aconteça em uma escola do interior”, desabafou. "Não é culpa da escola que isso tenha acontecido, mas espero que as medidas apropriadas sejam tomadas. Ela deve voltar à escola e se sentir segura."

Em nota, um porta-voz da escola declarou que as ações do menino eram "claramente inaceitáveis" e os diretores da escola estão investigando as circunstâncias que levaram ao crime, antes de tomar qualquer ação disciplinar.

"Ambos os pais apoiaram as ações da escola e a menina expressou o desejo de voltar à escola o mais rápido possível".

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