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Crime

Mãe é suspeita de matar a própria filha de apenas 11 meses

A mulher levou a criança ao hospital dizendo que ela havia engasgado, mas o laudo apontou outra coisa

Mãe é suspeita de matar a própria filha de 11 meses - Imagem: reprodução
Mãe é suspeita de matar a própria filha de 11 meses - Imagem: reprodução

Vitória Tedeschi Publicado em 01/12/2022, às 14h50


Na última quarta-feira (30), uma mulher, Andressa Otoni da Silva Polastreli, de 29 anos, foi presa suspeita de ter matado a própria filha, uma bebê de 11 meses, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.

Ela teve a prisão temporária decretada por 30 dias, logo após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

A Polícia Civil passou a investigar o caso quando a menina, identificada como Luna, deu entrada já sem vida em uma unidade de saúde, no último sábado (26), mas sem sinais externos de violência.

Segundo o "RJ TV 2", da Rede Globo, no último sábado, a mulher levou a menina, Luna da Silva, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e disse a médicos que ela havia engasgado. No entanto, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que na verdade a criança havia sofrido traumatismo craniano, tinha múltiplas fraturas e hemorragia interna.

Além disso, as investigações também descobriram que Andressa foi a única pessoa que ficou sozinha com a vítima antes da morte e omitiu as circunstâncias que provocaram as fraturas na cabeça da bebê. A suspeita também teria tentado alinhar versões com testemunhas, para que o crime não fosse descoberto.

Após apresentar diferentes circunstâncias para o caso, ela contou que, em um momento de descuido, Luna teria caído no chão e batido a nuca. Depoimentos à DHBF relataram haver um histórico de negligência e maus tratos por parte da mãe com a criança. 

Ela também relevou que no último dia 19, Andressa saiu com Luna para dormir na casa de um namorado e, quando voltou para o abrigo, a criança estava com um braço quebrado. Primeiramente, afirmou que a menina caiu tentando andar; depois, mudou de versão, alegando que ela havia caído de uma cama alta.

Após o caso que já deixou a diretora em alerta, na última sexta-feira, a mãe decidiu ir de vez com Luna para a casa do namorado. Mas no dia seguinte, levou a menina, já morta, para a UPA. Ao saber do caso, a diretora da ONG acionou a polícia.

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