Os médicos e funcionários da Unidade de Pronto-atendimento de Agudos estão sem receber salários há dois meses e por causa desse atraso alguns profissionais
Redação Publicado em 16/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h13
Os médicos e funcionários da Unidade de Pronto-atendimento de Agudos estão sem receber salários há dois meses e por causa desse atraso alguns profissionais decidiram deixar de atender os pacientes.
O número de atendimentos caiu de 300 para 100 por dia. Nesta quinta-feira não tinha pediatras para atender as crianças e os clínicos gerais só atendem casos de urgência e emergência.
A dívida da prefeitura com a UPA chegou a mais de R$ 1,7 milhão. Nesta quarta-feira, foi feito um repasse de R$ 330 mil, mas de acordo com a administração da unidade foi suficiente apenas para pagar o salário de alguns funcionários.
“Nós priorizamos o pagamento dos funcionários, que é um valor mais baixo e muitos estavam até sem mantimentos em casa. Então fizemos isso e agora estamos aguardando o repasse maior para pagar os médicos”, afirma o diretor administrativo da UPA, Régis Pauletti.
Mas, segundo os funcionários, algumas pessoas ainda deixaram de receber e outros não receberam o salário de forma integral. “Os que receberam, não veio o salário completo, está faltando e isso é muito complicado porque não é a primeira vez”, reclama Tamires Sarti, enfermeira da unidade.
Duas médicas da unidade ainda estão sem receber e não sabem quando isso vai acontecer. “Sem previsão para o pagamento”, afirma a médica Ana Cláudia Zonta.
A situação sensibilizou a população, muitos alimentos têm sido doados para serem divididos entre os funcionários. E na noite de quarta-feira uma carreata foi realizada em apoio aos trabalhadores que estão com os salários atrasados.
Por mais que entendam a situação dos funcionários e médicos, é difícil para os pacientes. A dona de casa Sandra Nascimento está há dois dias tentando atendimento para filha de 5 anos. “É complicado porque a gente vai no Posto de Saúde e mandam a gente para cá e aqui falam para ir no posto.”
Segundo o secretário de Finanças, a prefeitura não tem uma data para pagar os salários atrasados e quitar a dívida de mais de R$ 1,4 milhão. A UPA é mantida exclusivamente com verba municipal e um estudo está sendo feito para tentar resolver a situação e evitar o fechamento da unidade.
“Nós estamos trabalhando com uma comissão analisando todos os números e possibilidades. Não é uma certeza [fechamento da UPA] como muitas pessoas tem comentado em redes sociais, ontem teve a carreata pelo não fechamento, mas está em estudo, nós estamos trabalhando para ver a possibilidade de manutenção dessa unidade de saúde”, ressalta Rodrigo de Laus.
Uma reunião entre prefeitura, representantes da UPA, médicos, funcionários e o Ministério Público vai discutir a situação nesta quinta-feira, às 15h.
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