Diário de São Paulo
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Violência contra crianças

Bebê de 1 ano volta da escola com o braço quebrado e pais ficam apavorados

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil

O caso aconteceu em Nonai (RS) - Imagem: Freepik e Divulgação/Polícia Civil
O caso aconteceu em Nonai (RS) - Imagem: Freepik e Divulgação/Polícia Civil

Mateus Omena Publicado em 11/10/2022, às 15h44


Uma família ficou chocada ao perceber que seu bebê de um ano e cinco meses voltou da escola com o braço quebrado. O caso foi denunciado pelo pai na última sexta-feira (7) e está sendo investigado pela Polícia Civil.

O doloroso episódio aconteceu em Nonoai, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Os pais da criança contaram que notaram a lesão ao dar banho no filho depois de recebê-lo do transporte escolar, informou a RBS TV, afiliada da Rede Globo no estado.

O pai do menino contou que deixou a criança e o irmão gêmeo em uma escola municipal de educação infantil na manhã de sexta-feira. As crianças voltaram para casa por volta das 17h, com o transporte escolar provido pelo município.

O pai e uma cuidadora buscaram os bebês. Durante a hora do banho, eles identificaram lesões no braço de um dos gêmeos, que estava sentindo muita dor. O menino foi levado para o Hospital Comunitário, onde constataram a fratura. Um exame de raio X constatou a lesão.

Mais tarde, o menino foi encaminhado para o Hospital da Criança Augusta Muller Bohner em Chapecó (SC), a 44 km da cidade de Nonoai. Ele foi transferido para o Hospital Regional do Oeste, também em Chapecó. O pequeno só foi liberado no sábado (8), depois que a fratura foi reduzida e colocado gesso no braço.

O caso foi parar no Ministério Público (MP). O pai da vítima disse à Promotoria de Justiça de Nonoai que conversou com funcionários da escola e do transporte. Os trabalhadores do local não deram informações sobre o ocorrido, já o motorista teria afirmado ao pai que pegou o menino chorando na creche.

Ninguém foi ouvido até o momento. A escola e o transporte escolar não possuem câmeras de monitoramento. Testemunhas devem ser ouvidas a partir desta terça-feira (11), entre elas, a diretora da escola e o motorista do transporte escolar.

O delegado Enio Tassi informou que o caso é tratado como suspeita de lesão corporal. A polícia solicitou o prontuário médico do menino e vai pedir a análise do documento pela perícia.

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