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INVESTIGAÇÃO

Homem suspeito de matar família encontrada em canavial é preso

A família desapareceu no dia 28 de dezembro de 2023 e foi encontrada dia 1° de janeiro em canavial

A família desapareceu no dia 28 de dezembro de 2023 e foi encontrada dia 1° de janeiro em canavial - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
A família desapareceu no dia 28 de dezembro de 2023 e foi encontrada dia 1° de janeiro em canavial - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Ana Rodrigues Publicado em 19/01/2024, às 08h32


Na tarde de quinta-feira (18), um homem de 23 anos foi preso, suspeito de assassinar uma família de Olímpia (SP) durante uma emboscada em um canavial. Os corpos foram encontrados no dia 1° de janeiro, quatro dias após as vítimas desaparecerem.

Segundo o UOL, a prisão foi realizada em Valentim Gentil, segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O município fica na região de Votuporanga (SP), cidade onde aconteceu o crime.

O homem será encaminhado para a delegacia de Votuporanga (SP), responsável por investigar o crime. Lá, ele deverá prestar depoimento.

O nome do suspeito ainda não foi divulgado pela polícia. A Polícia Civil acredita que haja ainda mais pessoas envolvidas no crime e segue investigando o triplo homicídio.

Relembre o caso

O mecânico Anderson Givago Marinho (35), a esposa Mirele Regina Beraldo Tofalete (32), e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho (15), desapareceram no dia 28 de dezembro de 2023.

A família ficou incomunicável após deixar Olímpia. Eles tinham como destino a cidade de São José do Rio Preto para almoçar e comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto tinha 50 km e dura pouco mais de 40 minutos. O casal parou de responder e visualizar as mensagens de amigos e familiares às 14h.

Pai, mãe e filha foram encontrados mortos após quatro dias, na cidade de Votuporanga, que fica a 80 km de São José do Rio Preto. O carro passou por radar em Mirassol, a 15 km de Rio Preto, cidade que não fazia parte do trajeto que a família percorreria. O automóvel, que estava no meio de um canavial que dá acesso ao bairro Cruzeiro, foi encontrado por um ciclista. Ele acionou a Polícia Militar.

A família foi morta com tiros de pistola 9 milímetros. Havia marcas de disparos na porta, para-brisa e vidro do carro deles. O corpo de Anderson foi achado cerca de 15 metros do veículo. Já o corpo de Mirele estava no banco do passageiro e o da filha no banco de trás do automóvel.

Às 14h10 de quinta-feira (28), data em que a família desapareceu, Isabelly tentou ligar para o 190, porém a chamada não completou. Os celulares das vítimas ainda não foram localizados pela polícia.

Segundo a Polícia Civil de Olímpia, após ouvir testemunhas, foi constatado que o mecânico teria ido até o canavial para entregar uma mochila com maconha para o suspeito. Ele foi então atraído até o local - afastado da cidade -, em uma emboscada.

Em 2015, Anderson foi condenado a dois anos de prisão, por tráfico de drogas. Ele cumpriu sua pena em regime aberto. A polícia ainda acredita que o mecânico tinha envolvimento com o crime.

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