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INVESTIGAÇÃO

Família encontrada morta tentou ligar para 190

A família foi encontrada após quatro dias de seu desaparecimento. Eles saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto

A família foi encontrada após quatro dias de seu desaparecimento. Eles saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
A família foi encontrada após quatro dias de seu desaparecimento. Eles saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Ana Rodrigues Publicado em 03/01/2024, às 10h10


Na tarde de terça-feira (2), a Polícia Cívil informou que a família natural de Olímpia (SP) encontrada morta em um canavial dia 1° tentou ligar para o 190 antes de ser morta.

Segundo o UOL, durante a investigação, foi detectada uma tentativa de contato com o 190 feita do telefone de Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos - a filha do casal. A tentativa da ligação foi feita às 14h10 de quinta-feira (28), data que a família desapareceu. E, ainda segundo a polícia, no registro obtido, a chamada não chegou a ser completada.

Os celulares do mecânico Anderson Givago Marinho, da esposa Mirele Regina Beraldo e da adolescente ainda não foram encontrados pela polícia.

A família foi encontrada após quatro dias de seu desaparecimento. Anderson, a esposa e a filha do casal saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto para almoçar e comemorar o aniversário de Mirele no dia 28. O trajeto de 50 km dura pouco mais de 40 minutos.

Anderson e Mirele pararam de responder e visualizar as mensagens de amigos e familiares às 14h.

Os corpos foram encontrados em Votuporanga e fica cerca de 80 km de São José do Rio Preto. O automóvel, que estava no meio de um canavial, foi encontrado por um ciclista que acionou a Polícia Militar.

A família foi morta com tiros de pistola 9 milímetros, onde havia marcas de disparos na porta, para-brisa e vidro do carro deles.

O corpo de Anderson foi achado a cerca de 15 metros do veículo. Já o corpo de Mirele estava no banco de passageiro e o da filha no banco de trás do automóvel. A mulher estava utilizando o cinto de segurança quando foi morta.

O delegado Everson Contelli informou ao UOL que, uma perícia constatou que objetos pessoais das vítimas não foram roubados. Entre os bens encontrados, estão a bolsa de Mirele com carteira e documentos. Sobre os celulares, a polícia crê que os aparelhos não tenham sido roubados, mas descartados para ocultar possíveis pistas.

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