Após um ano de investigações, a polícia descobriu mil mensagens de ódio contra a vítima
Mateus Omena Publicado em 21/12/2022, às 16h56
Uma adolescente foi vítima de bullying na internet durante um ano e passou muito tempo sem saber a origem dos ataques. Recentemente, ela descobriu que as agressões vinham da própria mãe. Ela e o namorado era constantemente atacados pela mulher.
De acordo com o jornal inglês Daily Star, o caso aconteceu no Michigan, nos Estados Unidos. De acordo com a polícia local, a investigação apontou mais de mil páginas com conteúdos 'humilhantes', 'desmoralizantes' e 'maldosos' contra os adolescentes, especialmente a filha da suspeita.
Kendra Gail Licari, de 42 anos, foi acusada no início desta semana. A identidade dela foi descoberta depois que uma investigação feita por especialistas do FBI localizou a origem dos ataques. Após um ano de esforços, ele conseguiram encontrar a culpada pelo linchamento virtual.
A mulher teria usado uma VPN (rede virtual privada) para tentar disfarçar de onde vinham as mensagens de ódio e utilizado gírias como forma de parecer que haviam sido escritas por um adolescente.
O caso ganhou repercussão quando foi levado à polícia local pela própria Kendra Licari em janeiro de 2021.
A mulher se uniu à mãe do então namorado de sua filha para "ajudar" a encontrar o responsável por trás dos ataques.
No início, os agentes da polícia local não dispunham de recursos para atuar na investigação e, por isso, o caso passou a ser conduzido pelo FBI, que identificou as centenas de mensagens vindas do telefone de Kendra Licari contra os dois menores de idade, que não tiveram suas identidades reveladas por segurança.
Durante a prisão, a mulher foi interrogada e confessou ser a responsável pelos ataques virtuais contra os adolescentes.
Em entrevista ao jornal norte-americano The Morning Sun, o promotor David Barberi afirmou que Licari é acusada por cinco tipos de crimes. Dentre eles, por se envolver em uma 'campanha de assédio' contra dois adolescentes menores de idade, por utilizar a rede privada para mascarar sua identidade e pela tentativa de incriminar um outro menor, próximo às vítimas, como responsável pelo caso.
"Ela também usava uma identidade específica, mas, em vez disso, fazia parecer que os ataques vinham de colegas da mesma idade dos dois adolescentes. Isso incluía o uso de gírias e abreviações associadas à comunicação por texto".
No entanto, a mulher foi libertada sob fiança de US$ 5 mil (cerca de R$26,3 mil, na cotação atual), após ser acusada.
A criminosa não esclareceu o motivo de suas ações e deve voltar ao tribunal no dia 29 de dezembro para determinar se há evidências suficientes para prosseguir com o julgamento.
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