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Crueldade

Enfermeira é brutalmente assassinada após ladrões invadirem sua casa em SP

O crime ocorreu no bairro Sacomã, na zona sul da capital paulista

Tamami Ikuno era uma enfermeira bastante conhecida no setor de saúde em São Paulo - Imagem: reprodução/Facebook
Tamami Ikuno era uma enfermeira bastante conhecida no setor de saúde em São Paulo - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 25/10/2022, às 16h57


Uma enfermeira de 81 anos foi morta depois que três homens invadiram a casa em que ela morava com a família para roubar itens de valor. A tragédia aconteceu no bairro do Sacomã, zona sul de São Paulo.
Segundo a polícia, o crime foi registrado na madrugada do último sábado (22) e câmeras de segurança da rua da residência flagraram a movimentação dos suspeitos.

A casa de Tamami Ikuno foi invadida por três suspeitos por volta das 3h48, quando eles pularam o muro. Eles só deixaram o local às 5h32, levando pelo menos uma mochila com objetos. De acordo com a polícia, eles contaram com a ajuda de um quarto homem durante o momento da fuga.

De acordo com a TV Globo, a Polícia Civil de São Paulo informou que Tamami foi sufocada por um dos invasores após flagrá-los e gritar por socorro. O crime está sendo investigado pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Por enquanto, ninguém foi preso e o carro utilizado pelos criminosos na ação foi encontrado queimado.
Tamami Ikuno era uma profissional conhecida na comunidade de enfermagem de São Paulo. Ela era especialista em pediatria e puericultura, saúde pública e enfermagem do trabalho, especialização à qual dedicou mais de 30 anos de carreira. A idosa também era pedagoga e docente.

O presidente da SinSaúdeSP (Sindicato da Saúde de São Paulo), Jefferson Caproni, lamentou a tragédia.

"O que nós desejamos é Justiça, a Justiça de Deus já está sendo feita, mas a Justiça do homem. Que prendam as pessoas que fizeram isso com ela e fazem diariamente com os seus semelhantes", afirmou Caproni em um texto nas redes sociais.

Em nota, o Seesp (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo) lamentou a morte de Tamami e disse que a mulher era "vítima de violência com instinto de crueldade". "Infelizmente a violência instituída e a insegurança em nosso país ceifou a vida de uma grande profissional, amiga e parceira", afirmou, em nota, a presidente da instituição, Elaine Leoni.

A enfermeira deixa três filhas. O corpo dela foi enterrado na tarde de segunda-feira (24) no Cemitério de Congonhas.

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