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Suspeitas

Delegado é encontrado morto em banheiro e suspeitas da polícia são arrasadoras

O oficial estava em um passeio com a esposa nas Cataratas do Iguaçu

Delegado é encontrado morto em banheiro e suspeitas da polícia são arrasadoras - Imagem: reprodução
Delegado é encontrado morto em banheiro e suspeitas da polícia são arrasadoras - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 21/03/2023, às 10h15


Vanderson Gurgel Batista, de 38 anos, delegado da Polícia Civil, foi encontrado morto durante um passeio com a esposa nas Cataratas do Iguaçu, no Paraná.

O corpo do delegado foi encontrado em um banheiro de Foz do Iguaçu por testemunhas que ouviram o barulho do disparo de arma de fogo no local.

De acordo com informações do UOL, a principal suspeita da polícia é a de que tenha acontecido um "tiro acidental". Laudos complementares são aguardados para a apuração do caso.

Um perito que compareceu ao local em que o corpo foi encontrado confirmou que a principal hipótese é a de que o disparo não tenha sido intencional. A conclusão foi feita com base na posição em que arma foi achada e pelo ângulo da perfuração do crânio.

Até o momento, a polícia descarta a possibilidade de suicídio.

Após ouvirem o barulho do disparo, testemunhas precisaram arrombar a porta do banheiro que Vanderson ocupava. O delegado chegou a ser socorrido e levado para um hospital da região, mas não resistiu.

Batista havia assumido uma delegacia em Maringá, também no Paraná, há apenas três meses. O oficial da Polícia Civil era natural de Fortaleza, capital cearense.

Após a tragédia, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná emitiu uma nota lamentando o ocorrido. No comunicado, a instituição também ressaltou que Batista recebeu uma medalha por ter sido o primeiro colocado no curso de formação profissional.

"A morte aparenta estar relacionada com disparo acidental de arma de fogo, sendo digno de nota que o armamento disponibilizado ao profissional possui diversos relatos públicos de disparos sem acionamento de gatilho", disse um trecho da nota.

A Secretaria da Mulher de Maringá e a Comissão de Aprovados no Cargo de Delegado de Polícia também se posicionaram sobre o caso por meio de comunicados oficiais. Parentes e amigos de Batista também lamentaram o ocorrido por meio de recados nas redes sociais.

"Estamos sem querer acreditar. Muita dor", escreveu Alessandra Marques, prima do delegado.

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