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Crime

Caso Sophia: suspeito de estuprar e matar a bebê de 2 anos fala pela primeira vez

Quase um mês após a morte da criança, Christian Campoçano Leithein, de 25 anos, se manifestou

Caso Sophia: suspeito de estuprar e matar a bebê fala pela primeira vez - Imagem: reprodução
Caso Sophia: suspeito de estuprar e matar a bebê fala pela primeira vez - Imagem: reprodução

Jessica Anjos Publicado em 23/02/2023, às 13h03


Christian Campoçano Leithein, de 25 anos, está preso pela acusação de estuprar e matar Sophia Ocampo, sua enteada de apenas dois anos. Quase um mês após o crime, que aconteceu em Campo Grande, o acusado se pronunciou pela primeira vez. 

Em nota, compartilhada pela defesa do suposto assassino, ele nega ter violentado sexualmente a criança. De acordo com G1, os advogados de Christian têm até a próxima semana para apresentar a versão dele sobre a morte de Sophia. O mesmo prazo se aplica a Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, mãe da menina que também está sendo acusada pelo crime.

O casal está cumprindo prisão preventiva e terão que responder por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

A nota de Christian

"A palavra dele (Christian), embora diminuída neste momento - situação comum em casos como ests, é de que não praticou quaisquer atos libidinosos com a criança, negando veementemente a sua autoria em relação ao suposto crime de estupro a ele imputado", diz a nota do acusado.

O advogado afirmou que ainda não saiu o resultado do exame de DNA que irá indicar se Christian abusou ou não da enteada. A única informação divulgada foi o laudo da morte da criança que aponta que ela foi violentada antes de morrer.

"Portanto, malgrado exista a suspeita de estupro, como dito, sua autoria não recai exclusivamente sobre o acusado, devendo aguardar maiores detalhes da apuração criminal", defende. 

Além disso, a defesa do acusado também comentou uma conversa que o rapaz teve com a mãe da vítima, na troca de mensagns os dois procuravam uma justificativa para a morte da menina.

"[...] ao que tudo indica, se tratam de expressões usuais, comum em conversas informais e pessoais ocorridas em momentos distintos entre o casal. Expressões coloquiais utilizadas por pessoas comuns: "Dei uma surra na fulana", afirma a nota. 

O advogado defende que a conversa apenas mostra que o casal estava preocupado em ter que dar uma justificativa para as marcas no corpo da criança, "já que ambos podem ser responsabilizados por suas condutas". 

Relembre o caso

Sophia Jesus Ocampo, de apenas 2 anos, foi estuprada três dias antes da sua morte que aconteceu no dia 26 de janeiro deste ano, em Campo Grande

Stephanie de Jesus da Silva e Christian Leitheim, mãe e padrasto da criança, estão presos por serem suspeitos de estuprar, espancar e matar Sophia. A denúncia foi aceita pelo juis Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no último dia 10 de fevereiro.

A denúncia veio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o casal responde por homicídio duplamente qualificado, estupro de vulnerável, e no caso da mãe, omissão de socorro.

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