O caso está sendo investigado pela Polícia Civil
Mateus Omena Publicado em 27/01/2023, às 16h07
Uma cachorra de 6 anos, que era alimentada com bitucas de cigarro dadas pelos donos morreu, em decorrência de um câncer em vários orgãos.
A cadelinha shih-tzu havia sido resgatada e posta para adoção, mas foi submetida a um tratamento contra os problemas de saúde e não resistiu.
O crime de maus-tratos ao animal aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
De acordo com a TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, Cacau teve câncer de mama e danos no fígado, pâncreas e rins, além de sarna negra [lepra canina]. As informações foram compartilhadas à emissora por uma uma mulher que não quis ser identificada, mas que pretendia adotar a cachorra assim que ela se recuperasse.
A mulher contou que, assim que soube do sofrimento da cadela, ela pediu para duas protetoras animais, Amanda Baltazar e Jaqueline Moreira, irem buscar o animal na casa dos donos. Mas, Amanda afirmou ter se deparado com uma ‘cena crítica’ quando entrou no imóvel.
A protetora relatou que a cachorra estava em "um estado deplorável" e com graves problemas de pele. Ela ficou ainda mais chocada quando soube pelos tutores que Cacau comia bitucas de cigarros.
“A gente estava conversando e ela [a tutora] estava explicando a condição do cachorro, quando falou que a Cacau comia bituca de cigarro. Ficamos sem reação. Como queríamos tirar o animal daquela situação, não questionamos, por medo deles [os tutores] negarem entregar o cachorro”.
Amanda e Jaqueline resgataram a cachorra e a encaminharam imediatamente para uma clínica veterinária. Os exames de sangue e ultrassonografia revelaram que o animal estava diagnosticado com vários problemas de saúde, incluindo um câncer em estágio avançado.
Como o tratamento de Cacau seria muito caro, Amanda e Jaqueline levaram a cachorrinha para ser tratada na ONG Viva Bicho, localizada em Santos. A equipe de cuidadores passou a apelidá-la de Lisbela. Enquanto era tratada com carinho, a cadela apresentava boa resposta aos estímulos pela recuperação.
“Ela já veio com vários comprometimentos no fígado e tinha uma pancreatite [inflamação do pâncreas] severa, tudo por omissão de socorro. Foi tentado de tudo, mas foi irreversível. A gente tem todas as medicações, as mais modernas do mercado. Mas ela ficou muito tempo sem atendimento. Se tivessem procurado ajuda antes com certeza teriam regularizado a situação dela”, explicou à TV Globo, a diretora de bem-estar animal da ONG, Leila Abreu.
No entanto, logo no início do tratamento, o animal não resistiu e acabou morrendo.
A mulher que estava interessada em adotar a cadelinha denunciou o caso à Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa). Já a Polícia Civil confirmou a denúncia e informou que as autoridades policiais estão investigando o caso, mas os detalhes foram preservados para não atrapalhar na investigação.
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