O secretário da Casa Civil, Artur Lemos, destacou a preocupação com a velocidade com que a água pode descer em direção às cidades de Santa Bárbara e Santa Tereza
Vitória Tedeschi Publicado em 02/05/2024, às 17h43
Autoridades e comunidades mobilizam-se diante do colapso parcial da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã, na Serra Gaúcha. O incidente, que aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (2), despertou preocupações quanto aos efeitos do aumento do nível do Rio Taquari e à segurança das cidades abaixo do local do rompimento.
Em meio à apreensão, o governador Eduardo Leite, em vídeo divulgado nas redes sociais, afirmou que o colapso não deverá causar uma devastação iminente, mas alertou para os impactos do aumento do nível do rio Taquari. Técnicos mobilizam-se para mitigar os efeitos do incidente e trabalham na identificação das áreas de maior risco.
A Defesa Civil estadual, em nota, alertou os moradores dos municípios próximos, incluindo Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado, a deixarem as áreas de risco e procurarem abrigos seguros. O apoio de órgãos públicos está sendo direcionado para a retirada das famílias das regiões afetadas.
A Companhia Energética Rio das Antas informou sobre o rompimento parcial da barragem e acionou o Plano de Ação de Emergência em coordenação com as Defesas Civis locais. Sirenes foram acionadas para evacuar a área afetada, garantindo a segurança da população local.
O secretário da Casa Civil, Artur Lemos, destacou a preocupação com a velocidade da água em direção às cidades de Santa Bárbara e Santa Tereza. As autoridades locais estão em contato com os municípios abaixo da barragem para coordenar ações de evacuação e prevenção. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está investigando as causas e consequências do rompimento.
O mais recente balanço da Defesa Civil estadual aponta para 13 mortes confirmadas e 21 pessoas desaparecidas devido às intensas chuvas na região. Além disso, mais de 67.860 mil pessoas foram afetadas por alagamentos, inundações e vendavais, resultando em milhares de desalojados que buscam abrigo seguro em meio à emergência.
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