O doce passará por uma perícia, de acordo com a polícia
Nathalia Jesus Publicado em 16/12/2022, às 10h55
Um alfajor compartilhado em sala de aula resultou na internação de sete adolescentes, de 12 e 13 anos, por supostamente estar envenenado.
O caso aconteceu em uma escola localizada em Fazendo do Rio Grande, no Paraná, na manhã da última quinta-feira (15).
De acordo com relatos das testemunhas, tudo começou quando um menino retirou o doce da mochila do colega sem avisar e distribuiu para outros adolescentes do seu grupo de amigos. Assim que o dono da mochila viu o que tinha acontecido, gritou para avisar que na composição do alfajor havia veneno de rato.
Segundo um outro aluno do Colégio Estadual Professor Anderson Rangel ouvido pelo UOL, o garoto teria levado o doce de casa para a escola.
"Estávamos brincando na sala de aula quando um amigo viu a bolsa dele aberta e pegou o doce, que era igual um alfajor. Foi repassando de mão em mão e todo mundo foi comendo. Quando ele [dono] viu, gritou que tinha veneno de rato [no doce]. A gente contou para a professora na hora".
Rapidamente, professores e direção da escola se reuniram e chamaram uma equipe do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para socorrer os estudantes. Os adolescentes seguiram para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde passaram por exames.
Segundo a Dr. Débora Bastos, responsável pelo primeiro atendimento dos adolescentes na unidade de saúde, apenas uma menina de 12 anos se queixou de dores no estômago. No mais, todos os outros chegaram na UPA sem sintomas de envenamento, mas passam por procedimentos preventivos.
"Assim que eles chegaram já começamos a fazer uma desintoxicação. Fizemos a lavagem estomacal e realizamos exames de sangue para tentar ver se algum estudante tinha sido atingido pelo suposto veneno. Não conseguimos visualizar nada. Eles vão ficar em observação por 24 horas e devemos repetir os exames para verificar se estão todos bem", afirmou.
O colégio passou por uma inspeção da equipe de Vigilância e Saúde da Prefeitura de FRG no intuito de que fossem encontrados vestígios do suposto veneno de rato. As conclusões da inspeção não foram divulgadas.
Uma equipe da própria escola recolheu parte do alfajor para que fosse submetido à perícia. O caso ainda está sob investigação.
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