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Venda do Palácio dos Bandeirantes tem receita prevista em R$ 320 mi

Tarcísio pretende transferir a sede do Governo paulista para o centro da capital

Venda do Palácio dos Bandeirantes tem receita prevista em R$ 320 mi. - Imagem: Divulgação
Venda do Palácio dos Bandeirantes tem receita prevista em R$ 320 mi. - Imagem: Divulgação

Marina Roveda Publicado em 03/06/2023, às 15h33


O Governo de São Paulo está analisando a possibilidade de venda ou ocupação dos 36.954 imóveis de propriedade do estado, como parte de um plano do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de desinvestimento em ativos públicos.

De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Gestão e Governo Digital ao Estadão/Broadcast, essa medida poderia gerar uma receita de R$ 320 milhões aos cofres paulistas. Um dos destaques desse plano é o Palácio dos Bandeirantes, localizado no bairro do Morumbi, sede do governo paulista.

A Secretaria de Gestão e Governo Digital conduziu um levantamento sobre os valores e as condições de cada imóvel. A meta do governo é "otimizar a ocupação dos imóveis próprios e alienar os ociosos", de acordo com a secretaria.

Ainda não há prazo definido para a conclusão desse processo. Dentre as possibilidades estudadas para o Palácio dos Bandeirantes, está a venda, a concessão para a iniciativa privada ou a ocupação do espaço com outras atividades.

Antes disso, porém, o governo anunciou uma etapa de transferência da administração do governo para o centro de São Paulo. Recentemente, Tarcísio assinou um contrato com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas) para realizar um estudo sobre a viabilidade dessa mudança. Segundo o governo estadual, essa transferência da sede do Executivo para o centro da cidade poderia resultar em R$ 500 milhões em novos investimentos na capital e levaria cerca de oito anos para ser concluída.

Conforme reportado pelo Estadão em abril, Tarcísio já havia iniciado o projeto de transferir a sede do governo de São Paulo. Uma das propostas é a construção de um prédio nos Campos Elísios, bairro da região central da cidade, para abrigar a estrutura administrativa do governo paulista. Esse local também contaria com restaurantes e lojas para atender os servidores públicos que trabalhariam no prédio.

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