Diário de São Paulo
Siga-nos
Tragédia

TRISTE - saiba quem é a professora que morreu esfaqueada por aluno em escola de SP

O ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), na Vila Sônia

Um aluno de 13 anos esfaqueou a professora de ciências Elisabete Tenreiro, que não resistiu aos ferimentos. - Imagem: reprodução I G1
Um aluno de 13 anos esfaqueou a professora de ciências Elisabete Tenreiro, que não resistiu aos ferimentos. - Imagem: reprodução I G1

Juliane Moreti Publicado em 27/03/2023, às 14h25


Na manhã desta segunda-feira (27), um aluno de 13 anos esfaqueou a professora de ciências Elisabete Tenreiro, que não resistiu aos ferimentos. O caso aconteceu dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo

Um vídeo registrado por câmeras de segurança mostra o exato momento em que o adolescente entra na sala de aula com uma máscara preta, cobrindo o rosto, e atinge a professora com ao menos dez facadas, sem abrir a possibilidade de qualquer defesa por parte da vítima. 

A idosa, de 71 anos, chegou a ser levada ao Hospital Universitário, da USP, mas estava em estado muito grave, teve também uma parada cardíaca e acabou morrendo na unidade de saúde. Ao menos outros quatro educadores ficaram feridos e precisaram ser socorridos, além de um dos estudantes da escola.

Uma das filhas de Elisabete se manifestou ao G1 e comentou que a mãe havia se aposentado em 2020, mas tinha a educação como um ''propósito de vida'' e, por isso, ainda dava aula de ciências. Na Escola Estadual Thomazia Montoro, ela lecionava desde o começo deste ano.

''Ela era uma pessoa dedicada a lecionar, como propósito de vida. Ela achava que ela tinha essa missão, em um país com tanta falta de educação, se ela pudesse mudar a trajetória de um aluno, ela já ganhava com isso. Ela era muito querida por onde ela passou'', disse. 

O adolescente de 13 anos ainda tentou diversas vezes esfaquear outros estudantes. Na unidade escolar, ele só parou quando foi impedido por uma profissional de educação física, identificada como Cíntia, que o imbolizou e retirou a arma utilizada para as agressões

Durante 3 minutos, a educadora segura o adolescente para evitar que mais pessoas ficassem feridas ou até mesmo mortas. Agora, ele segue nas mãos dos policiais depois que foi detido. 

Compartilhe  

últimas notícias