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Prefeitura de SP planeja reforma da Marquise do Ibirapuera por valor impressionante

A empresa responsável pela obra será escolhida em 15 de agosto, diz o edital

Marquise do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo - Imagem: reprodução/Prefeitura de SP
Marquise do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo - Imagem: reprodução/Prefeitura de SP

Mateus Omena Publicado em 06/07/2023, às 10h52


A Prefeitura de São Paulo lançou na última terça-feira (4) o edital de licitação para contratação da empresa que fará a reforma da Marquise do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o valor máximo estipulado para a obra foi de R$ 71,5 milhões.

O resultado da concorrência para a reforma foi marcado para o dia 15 de agosto. A empresa escolhida será aquela que apresentar o menor valor para o serviço, que deverá ser concluído em 18 meses.

A Marquise do Ibirapuera está fechada ao público há mais de quatro anos, por causa do risco de desabamento. A estrutura de 27 mil m² foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer nos anos 50, e é tombada como patrimônio histórico pelas esferas municipal, estadual e federal.

Em junho de 2022, a Justiça de São Paulo decidiu que a prefeitura concluísse as obras emergenciais da marquise em até três anos. Na sentença, o juiz Fausto Ferreira explicou que os estudos demonstram a situação precária, bem como comprovam a inércia do poder público municipal, principalmente considerando o aumento da degradação e dos riscos decorrentes da não realização de reparos ao longo dos anos. A decisão prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento do prazo máximo.

O Ibirapuera passou para a iniciativa privada em 2019. A reforma estrutural da marquise, no entanto, continua sendo de responsabilidade única da prefeitura.

Em meados de 2021, a Secretaria de Meio Ambiente assinou contrato de R$ 500 mil com uma empresa para a elaboração dos projetos para o restauro da Marquise.

Até agora o problema não foi resolvido e a estrutura permanece fechada, patinadores e skatistas utilizam outras regiões da cidade - como o Vale do Anhangabaú - para a prática dos esportes.

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