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Direitos Humanos

Prefeitura abre mais vagas em repúblicas para pessoas em situação de vulnerabilidade

A instalação conta com a capacidade para atender até 15 pessoas e é voltada ao público masculino

República para Adultos São Bento, localizada no Campo Limpo, em São Paulo - Imagem: reprodução
República para Adultos São Bento, localizada no Campo Limpo, em São Paulo - Imagem: reprodução

Mateus Omena Publicado em 13/07/2023, às 15h22


A rede de acolhimento da Prefeitura de São Paulo divulgou nesta semana a abertura de mais de 1.800 vagas em Repúblicas para adultos.

O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes, durante visita à República São Bento, a primeira construída na região do Campo Limpo, Zona Sul da capital. O equipamento funciona como a porta de saída dos acolhidos na rede socioassistencial.

Segundo a Prefeitura, a previsão é que a entrega de envelopes de propostas seja feita em 4 de agosto e as homologações e implantação, em outubro.

“As Repúblicas são casas em que a gente [Prefeitura] faz o convênio com uma entidade para 15 pessoas, no máximo. A gente aluga uma casa e eles [os acolhidos] têm uma autonomia. Eles mesmos que cuidam da alimentação, de fazer a limpeza com o acompanhamento da Prefeitura de São Paulo para que possam ter a sua autonomia”, explicou o prefeito Ricardo Nunes. “Essa República em que nós estamos começou em abril e nós já estamos contabilizando o quinto caso de pessoa que saiu após conquistar a sua autonomia”.

Acolhimento

A República São Bento foi inaugurada em abril e conta com a capacidade para atender até 15 pessoas em situação de vulnerabilidade social e é voltada ao público masculino. Além do acolhimento, uma das características desse tipo de serviço é a cogestão do espaço.

A casa em que funciona a república conta com garagem, três quartos, três banheiros, cozinha, área com churrasqueira, sala e varanda e, atualmente, está com todas as suas vagas preenchidas. Os acolhidos ajudam com os custos da alimentação, do enxoval e dos produtos de higiene pessoal, além de se organizar financeiramente buscando a saída para moradia autônoma.

“Esse é o ponto de transição entre o espaço de acolhimento oferecido pela Prefeitura e o ganho da plena autonomia. É uma etapa superimportante na construção de uma vida, não só com resgate de dignidade, mas já com frutos semeados na trajetória de cada um dos acolhidos aqui”, disse o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr.

A premissa desse sevriço exige do acolhido autonomia para o desenvolvimento das atividades diárias (banho, alimentação, medicação, dentre outras), realização de limpeza e arrumação dos espaços físicos coletivos do serviço, preparação de suas refeições e a lavagem das roupas.

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