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PF acusa Renato Cariani de usar nomes de crianças para fraudar compra de hormônio de crescimento

A Polícia Federal descobriu mensagens entre Renato Cariani e uma mulher, que sugerem um plano fraudulento

Renato Cariani usava nomes de crianças para fraudar compra de hormônio de crescimento, aponta PF - Imagem: reprodução Instagram@ renato_cariani
Renato Cariani usava nomes de crianças para fraudar compra de hormônio de crescimento, aponta PF - Imagem: reprodução Instagram@ renato_cariani

Lillia Soares Publicado em 21/02/2024, às 18h20


A Polícia Federaldescobriu mensagens entre o influenciador fitness Renato Cariani e uma mulher chamada Elen, sua parceira de negócios, que sugerem um plano fraudulento para adquirir medicamentos com desconto, incluindo o Norditropin, também conhecido como "GH", um hormônio de crescimento.

Amiga, consegue dois nomes de crianças com os dados dos pais para mim, por favor. Preciso comprar mais daquele medicamento", escreveu  o influenciador fitness.

Conforme informa o G1, as mensagens foram trocadas em julho de 2017 e foram incluídas no inquérito da Polícia Federal como mais uma evidência das irregularidades e fraudes cometidas por Cariani.

Além disso, em janeiro deste ano, a Polícia Federal de São Paulo finalizou a investigação contra o influenciador. O relatório final resultou no indiciamento dele e de outros dois amigos por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Além de Renato, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth são acusados pela Polícia Federal de utilizar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para grandes empresas farmacêuticas. Esses produtos eram desviados para a produção de cocaína e crack, segundo a investigação. Essas drogas abasteceriam uma rede criminosa de tráfico internacional, liderada por facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Polícia Federal enviou seu relatório final ao Ministério Público Federal (MPF), que agora irá decidir se irá ou não acusar o grupo pelos crimes. Posteriormente, será responsabilidade da Justiça Federal determinar se os três acusados serão julgados pelas possíveis acusações. Vale ressaltar que, até o momento, não houve pedido de prisão para os três indiciados, os quais permanecem em liberdade enquanto o processo segue em andamento.

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