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Maternidade

Lei em que prevê alas separadas para mulheres que perderam bebês é aprovada

O governador do estado sancionou a nova lei que será adotada em unidades públicas e particulares de toda a região paulista

Lei em que prevê alas separadas para mulheres que perderam bebês é aprovada - Imagem: Reprodução Pexels
Lei em que prevê alas separadas para mulheres que perderam bebês é aprovada - Imagem: Reprodução Pexels

Milleny Ferreira Publicado em 20/06/2024, às 15h07


Nesta quinta-feira (20) o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou uma nova lei  que será adotada em todos os hospitais e maternidadesde toda a região paulista.

A lei 1697/2023, visa na criação de novos leitos ou alas separadas para as mães de filhos natimortos, que tiveram abortos espontâneos ou que aguardam a retirada do feto após diagnóstico de óbito fetal.

A medida será aplicada tanto em unidades da rede pública, como em particulares, tudo para que as pacientes possam ter um espaço mais reservado nas unidades médicas, diante da sua situação.

Até hoje, todas as gestantes cujos filhos acabam por algum motivo nascendo sem vida, são frequentemente deixadas em quartos ou alas em que também estão mulheres em trabalho de parto ou até mesmo com recém-nascidos

A iniciativa e autoria do projeto veio por conta da deputada Mônica Seixas (PSol), e foi aprovado pela Assembleia Legislativa (Alesp) em março deste ano. 

A deputada Mônica, traz como justificativa para o PL, a afirmação de que a única intenção da lei é tratar de uma melhor forma o luto das pessoas diante uma perda gestacional ou neonatal, que após passar por uma experiência do tipo, teve uma maior sensibilidade com tema. 

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