Na noite de quinta-feira (23), o sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou que decidiu aderir à greve unificada na próxima terça-feira (28)
Ana Rodrigues Publicado em 24/11/2023, às 08h42
Na noite de quinta-feira (23), o sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou que decidiu aderir à greve unificada na próxima terça-feira (28). Os funcionários são contra privatizações e terceirizações propostas pelo governo paulista.
Segundo o UOL, a maioria dos funcionários votou a favor da paralisação. Na quarta-feira (22), o sindicato realizou uma assembleia para debater uma greve conjunta entre os trabalhadores do Metrô, da Sabesp, da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e de alguns outros órgãos estaduais.
A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, reforçou que a greve unificada é motivada principalmente, pela política de privatização do governo paulista.
Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões".
Ela ainda ressaltou que, a diretoria do sindicato propõe ao governador que ele libere as catracas no dia 28 de novembro.
Os Metroviários desafiam o governador, se ele quer os trens e o metrô funcionando, então ele aceite a catraca livre".
Para Camila, as privatizações afetaram serviços essenciais como fornecimento de água. Também são pautas de reivindicações como, o corte de 5% no orçamento da Educação, o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM, marcado para acontecer dia 29 de fevereiro de 2024.
Ontem, os funcionários da CPTM aprovaram o "estado de greve". Será realizada uma nova assembleia na próxima segunda-feira (27), para decidir sobre a greve. Trabalhadores da Sabesp também vão votar para ratificar a paralisação na mesma data.
Uma entrevista coletiva dos sindicatos foi marcada para a manhã desta sexta-feira (24).
Este ano, os funcionários do Metrô já cruzaram o braço três vezes. Em março, por reivindicações trabalhistas e duas em outubro, contra o plano de privatizações do estado. E, ao longo de 2023, também houveram duas outras ameaças de interromper as atividades.
No mês de outubro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou sua intenção de privatizar as linhas remanescentes da CPTM e as linhas do Metrô administradas diretamente pela empresa pública. E, ainda segundo ele, o objetivo deve ser cumprido até o final do mandato, em 2025.
Tarcísio argumentou que o plano de privatização foi uma de suas principais promessas na campanha de 2022 e tem sido discutido com a população.
Durante a greve do dia 3 de outubro, o governador classificou o movimento como político, ilegal e abusivo. Ainda na ocasião, a Justiça do Trabalho determinou 100% da operação nos horários de pico, mas as categorias descumpriram a decisão.
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